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Temporada 24-25, Semana 4: O invicto segue; Wemby explode e mais
Estamos avançando a passos largos na temporada da NBA, a liga mais agitada do mundo.
Gregg Popovich sem previsão de retorno
Depois de ser afastado da função de técnico dos Spurs por uma emergência médica, a franquia finalmente liberou atualização sobre o estado de saúde do lendário técnico. Pop sofreu um AVC classificado como leve e está em processo de recuperação. Brian Wright, GM da equipe, disse também que o técnico está bem, mas naturalmente não existe uma data para retorno às atividades.
Em homenagem ao técnico
Na quarta-feira (13), Wemby conseguiu sua primeira partida de 50 pontos na NBA. Aos 20 anos e 314 dias de idade, o francês se tornou o 3º mais jovem da história a atingir a marca. A lista conta com Brandon Jennings, LeBron James e Devin Booker à frente dele. Na ocasião, os Spurs venceram os Wizards por 139×130.
Aliás, a quarta bombou
A performance de Wemby na última quarta foi somente uma de várias que saltaram aos olhos. A rodada do meio de semana é geralmente bem cheia e isso proporciona chances maiores de performances incríveis, mas no último dia 13 isso foi longe demais. Dentre os novatos, Jared McCain e Dalton Knetch foram destaques, marcando 34 e 19 pontos respectivamente. Os homens de garrafão fizeram a farra. Além de Wemby com 50, KAT marcou 46 pontos contra o Bulls e Giannis deixou 59 pontos, 14 rebotes e 7 assistências contra o Detroit. Ainda com uma tábua de estatísticas cheia, tivemos Cade Cunningham anotando 35 pontos, 11 assistências e 7 rebotes.
O vovô ainda não foi deixado para trás
Na mesma quarta-feira, LeBron James disse que não seria ele que faria feio. Enfrentando o Memphis em casa, o vovô-garoto anotou 35 pontos, 14 assistências e 12 rebotes. Foi o 3º triple double consecutivo do King, que se tornou o jogador mais velho da história a conseguir tal feito.
Achando pouco…
Na sexta, LeBron prolongou a sequência e anotou o 4º triple double consecutivo na vitória dos Lakers contra o San Antonio Spurs, no Texas, no sábado (16). A partida foi válida pela Copa NBA e a performance de LeBron ajudou o time a manter a etiqueta de invicto em jogos válidos pela competição, que começou no ano passado e sagrou a equipe angelina como campeã.
Multas e mais multas
No espírito da caixinha de Natal, a NBA multou LaMelo Ball e Doc Rivers nesta última semana. O atleta do Charlotte foi taxado em 100 mil dólares por “comentários ofensivos e depreciativos”, depois do jogo de sábado contra os Bucks. No mesmo dia, Doc Rivers soltou o verbo contra a arbitragem por ter dado uma falta inexistente no mesmo Lamelo num momento decisivo do jogo. O suposto treinador vai ter que pagar 25 mil dólares pra liga.
109 pontos em dois jogos
Outro destaque da semana foi o armador do Sacramento Kings, De’Aaron Fox, que marcou 109 pontos em duas partidas de back-to-back. 60 pontos (e 7 assistências) na primeira, 49 (e 9 assistências) na segunda. As vítimas foram Minnesota (não tão vítima, porque venceu o jogo) e Utah. O comandante de Fox ficou feliz da vida. O técnico Mike Brown disse que “Não tem uma pessoa nessa liga que possa o impedir de estar nos lugares que ele quiser.” O Sacramento, hoje, é o 7º no Oeste com uma campanha 8-6.
Invicto (parte 3)
Uau! O nosso Cleveland Cavaliers chegou à 15ª seguida na noite de domingo, contra o Charlotte Hornets. Mesmo sem Donovan Mitchell, o time conseguiu dar conta do recado. Os Cavs já haviam jogado sem Evan Mobley durante a semana e também conseguiram continuar na saga de vitórias. A equipe de Ohio foi apenas a 5ª da história da NBA a começar com 15 vitórias seguidas. O desafio para manter a seqûencia, contudo, será pesado: na terça-feira (19), o time enfrenta o Boston Celtics no TD Garden. Caso sobreviva, a sequência traz 2 jogos em casa na sexta e no domingo, contra Pelicans e Raptors, respectivamente.
Só perde quem joga
Um dos últimos invictos da liga perdeu o posto na semana que passou. Joel Embiid finalmente estreou no último dia 12, mas não teve chance contra o New York Knicks. Os Sixers jogaram novamente no dia 14, mas Joel já foi poupado, apesar de ter dito que estava repensando se iria jogar back-to-back. Na sexta, Embiid fez seu segundo jogo na temporada, mas o calendário foi maldoso e o fez enfrentar o bom Orlando Magic. Para voltar às vitórias, os Sixers enfrentam o Miami nessa segunda-feira (18), mas o pivô franco-camaronês-estadunidense é dúvida para a partida.
Olho no Magic
Mesmo sem Paolo Banchero, o time da Flórida está performando bem. Aproveitando os jogos em casa em sequência, o Magic venceu todas as partidas da semana e avançou para um recorde de 8-6 na temporada. Franz Wagner assumiu a responsabilidade de estrela e teve médias de 30,7 pontos, 7,3 rebotes e 5,7 assistências nas 3 vitórias.
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Episódio 10: Condecorações Precoces, Temporada 24-25
Nosso programa #10 da temporada tinha que ser mais especial.
Por isso, resolvemos aproveitar que a temporada mal começou para – sim! – entregar todos os prêmios individuais em disputa.
Foi a primeira edição das nossas CONDECORAÇÕES PRECOCES.
Assista ao programa no Youtube:
Ou, se preferir, no Spotify:
Conheça os nobres condecorados:
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Temporada 24-25 Semana 3: a bruxa segue solta!
Week 3 NBA – 04 a 10.11
Mais uma semana se passou e, óbvio, coisas aconteceram na liga que não para!
Agenda 48
A Agenda 48 está no ar. É nossa ferramenta de consulta de jogos e transmissões dos jogos da NBA. Então, nada de ficar procurando quando seu time joga, onde vai passar. Já cria um atalho no teu smartphone e salva nos favoritos no computador! Ah, e não esquece de divulgar!
Rodada CHEIA
Na segunda-feira (4), tivemos uma rodada cheia na NBA. Não aquelas com 10, 12 jogos. Mas uma rodada com absolutamente todas as equipes em quadra. Em virtude das eleições, todos os times folgaram no dia seguinte para que atletas e torcedores pudessem participar do que, no Brasil, chamamos de festa da democracia. Lá, é algo como Esforço Danado Para Conseguir Colocar Um Voto Dentro De Uma Urna.
A primeira vitória
Finalmente o Utah Jazz venceu! O Chicago Bulls foi a vítima do último time a conseguir marcar algo na primeira coluna. Num jogo sem Lauri Markkanen; Keyonte George, Collin Sexton e John Collins foram buscar a vitória com atuações muito boas. Os três juntos fizeram 85 dos 135 pontos do time na partida.
Suspenso por 3 jogos
Parecia que Joel Embiid estava pronto para voltar. Depois de ver Paul George em ação na segunda-feira (4), o Philadelphia estava ansioso para contar com Embiid em sua viagem para Los Angeles. Não deu. A liga anunciou que o pivô franco-camaronês-estadunidense levou um gancho de 3 jogos depois de ter empurrado um jornalista local numa treta que você leu sobre no nosso Semana 2.
ACABOU! A-CA-BOU. Acaboooou
Ricardo Chaves traria assim essa notícia. Acabou a série de invencibilidade do Oklahoma City Thunder. E, como a NBA gosta de jogar na cara da gente que não entendemos nada, foi logo contra o criticado Denver Nuggets. Numa noite que até Russell Westbrook resolveu voltar ao seu auge, Nikola Jokic disse: deixa eu disparar na corrida para MVP e anotou 23 pontos, 20 rebotes e 16 assistências para derrotar o Thunder por 124 a 122.
Pra quem não entendeu o título
MVP… MVP… MVP
Aliás, que semana pro 3x MVP da Liga Nikola Jokic. O homem jogou 4 partidas e foi absolutamente dominante em todas elas, vencendo as 4 e mostrando por que o Denver é candidato mesmo sem tanta profundidade no banco. Confira:
Segunda-feira, vs Toronto: 28 pontos, 14 rebotes, 13 assistências
Quarta-feira, vs Oklahoma City: 23 pontos, 20 rebotes, 16 assistências
Sexta-feira, vs Miami: 30 pontos, 11 rebotes, 14 assistências
Domingo, vs Dallas: 37 pontos, 18 rebotes, 15 assistências
Minha corrida para MVP
No último dia 8, a NBA liberou sua “escadinha” até o MVP. A corrida costuma ser acompanhada por todos os fãs para saber se seu jogador favorito está perto do tão sonhado prêmio. Para a liga, o top 5 atual é:
- Anthony Davis
- Jayson Tatum
- Nikola Jokic
- Shai Gilgeous-Alexander
- Donovan Mitchell
Para esse escriba que acha que sabe de algo, minha sequência seria:
- Nikola Jokic
- Anthony Davis
- Shai Gilgeous-Alexander
- Kevin Durant
- Jayson Tatum
Fiquem ligados na atualização dos achismos
Sem meias palavras
Depois de perder para o Phoenix Suns na sexta-feira (8), Jason Kidd não aliviou para sua equipe, criticando principalmente a falta de produtividade do banco. “Por algum motivo, começamos devagar. Isso precisa ser resolvido. Nós falamos sobre isso. Tem que haver ação (…) Alguém tem que vir com alguma p**** de energia.”
Kidd endereçou esse belo comentário de grande gestor de pessoas para o banco, finalizando com “O cansaço de colocar Luka e Kyrie (para jogar) 40 e alguma coisa porque nosso banco é horrível nesse momento. Profundo que somos, temos que ter alguém participando vindo do banco. Alguém que ajude Kai e Luka.”
O homem estava com a boca solta e ainda disse que colocou “a p**** do banco todo para jogar hoje à noite. Não conseguimos achar ninguém, então tivemos que deixá-los carregar o fardo e isso é injusto com os dois.”
Invicto (parte 2)
O Cleveland Cavaliers segue imbatível na NBA. Na coluna passada, falamos que o time poderia pular umas fogueiras para manter o recorde impecável e foi o que aconteceu. O time sofreu para vencer um Bucks sem Giannis na segunda, mas passou por cima de Pelicans e surrou os Warriors. No sábado, o torcedor suou frio, quando vendo a sequência ir por entre os dedos contra o surpreendente Brooklyn Nets, mas deu tudo certo no final.
(O aperto contra o Nets pode, ou não, estar relacionado com o artigo que publicamos horas antes, detalhando aspectos da franquia de Ohio neste início de temporada à prova de absolutamente tudo – até de zica.)
Para essa semana, o time do Ohio vai até Chicago na segunda, vai até a Filadélfia enfrentar os Sixers na quarta e joga novamente contra o Chicago na sexta-feira (jogo válido também pela Copa). A semana acaba em casa contra o Charlotte Hornets. Será que vão manter a sequência?
A bruxa segue solta
A semana não foi bondosa com os atletas novamente com relação às lesões. Grandes nomes seguem sendo afastados de ação.
Tyrese Maxey foi um deles. Não parece que seja tão grave, mas uma lesão muscular nos isquiotibiais pode deixá-lo fora de ação por até 2 semanas.
O mesmo músculo está dando trabalho a Zion Williamson, que vai ser reavaliado em algumas semanas para ver quando retornará às quadras.
Quem também vai ficar de fora por duas semanas é Kevin Durant. A superestrela do Phoenix Suns tem uma lesão na panturrilha esquerda.
Andrew Nembhard e Miles Bridges são outros dois que devem ficar de fora por 2 semanas por causa de lesões no joelho.
Ja Morant também vai acompanhar o time somente como torcedor nas próximas semanas, com uma lesão no quadril. O armador tem enfrentado lesões durante toda sua carreira. Até ano passado, Ja havia jogado apenas 257 jogos dos 401 possíveis da carreira.
Finalizando a semana, também tivemos a lesão de Chet Holmgren, no jogo contra os Warriors no domingo (10). O pivô do Thunder sofreu uma fratura na asa ilíaca depos de uma queda e vai perder pelo menos 2 meses de temporada.
No domingo, Anthony Davis também deixou o jogo depois de sofrer uma dedada no olho enquanto bloqueava o pivô dos Raptors Jakob Poeltl. Não tivemos alguma notícia sobre o candidato a MVP perder alguma partida, mas com o histórico de AD, a torcida do Lakers já está preocupada.
Pro banco!
Depois de perder toda sua paciência com jogadas horríveis em sequência do armador D’Angelo Russell, o técnico dos Lakers decidiu que era hora de colocá-lo no banco. Na partida de sexta-feira contra o Philadelphia 76ers, Cam Reddish recebeu a chance de começar o jogo. Em matéria de números, os impactos foram poucos – somente 3 pontos e 5 rebotes – mas Reddish parece demonstrar potencial para ser um glue guy, aquele cara que faz o trabalho sujo. Redick manteve a mudança para o jogo de domingo contra os Raptors.
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Com início avassalador, Cavs já provou que merece respeito e está na briga
Pouco mais de duas semanas se passaram desde o início da temporada regular, e provavelmente ainda é muito cedo para tirar maiores conclusões sobre quase tudo que aconteceu na liga até aqui. No entanto, se há algo que já ficou bastante claro é que na Conferência Leste, é bem possível que nenhum outro time esteja tão preparado para bater de frente com o todo-poderoso Boston Celtics quanto o Cleveland Cavaliers.
Num espaço de 17 dias, o Cavs jogou dez partidas e venceu todas, sendo cinco fora de casa. Entre elas, destaque para a vitória contra o Milwaukee Bucks, seu concorrente direto tanto na conferência quanto na divisão, e o New York Knicks, em pleno Madison Square Garden. Em casa, o time também assegurou triunfos assertivos contra os embalados Orlando Magic, Los Angeles Lakers e Golden State Warriors. Sempre jogando com autoridade, sem sequer oferecer chance de reação aos rivais.
>> Todas as transmissões da NBA na temporada, aqui na Agenda 48 <<
Na temporada de previews do 48 Minutos, entre setembro e outubro, fizemos uma live dedicada ao Cavs, para avaliar e analisar as (poucas) movimentações feitas pela franquia de Ohio. A principal delas foi a mudança no comando técnico, com a saída de JB Bickerstaff e a contratação de Kenny Atkinson. Fora isso, o que de principal aconteceu foram as extensões de contrato de algumas peças-chave do time, como Donovan Mitchell, Jarrett Allen e Evan Mobley.
Continuidade e progresso
Quando comandou o Brooklyn Nets, Atkinson foi o responsável por transformar uma franquia sem perspectivas em um time competitivo, valorizando os ativos da organização e preparando o terreno para a troca que eventualmente levou Kevin Durant para o Barclays Center.
Sua recompensa? A guilhotina: ele foi dispensado pelo front office do Nets para dar lugar ao “rookie coach” Steve Nash, que carregava um “hype” à altura do “monstro de três cabeças” então em vias de ser criado, com as adições de Durant, Kyrie Irving e James Harden.
O trabalho no Nets acabou, mas lá, Atkinson conseguiu consolidar a reputação de ser um técnico não apenas capaz de implementar um padrão de jogo sólido em suas equipes, mas também de desenvolver seus atletas, levando-os ao mais perto possível de seu potencial.
Depois de sair do Brooklyn, ele precisou dar alguns passos atrás. Como assistente técnico, primeiro trabalhou com Ty Lue, no LA Clippers, e depois com Steve Kerr em Golden State. Até que quatro anos depois, no último mês de agosto, chegou a oportunidade atual, em Cleveland.
No Cavaliers, ele encontrou um time que já havia sido extremamente competitivo na última temporada, quando chegou às semifinais da conferência. No entanto, o mais notável nesse início de temporada é como Atkinson vem conseguindo não apenas resultados impactantes, mas também parece apontar soluções para algumas questões existenciais que pairavam sobre o Cavs havia anos.
Novos papeis
Evan Mobley e Jarrett Allen podem coexistir em quadra? Entre Darius Garland e Donovan Mitchell, quem fica com a bola? Como maximizar o potencial desse quarteto, dono de um talento indiscutível, mas incapaz de obter resultados à altura de sua evidente qualidade?
Durante as últimas temporadas, esses dilemas pareciam sem resposta. Em mesas redondas e podcasts, muitos cravavam que eram problemas sem solução: alguém teria que ser trocado. Tais questões, entretanto, parecem totalmente apaziguadas após essas primeiras semanas de temporada 24/25.
A grande mudança em relação à última temporada, que parece ter desencadeado todos os demais processos de ajuste do time, foi provocada pela decisão de deixar mais a bola nas mãos de Evan Mobley.
O ala-pivô tem tido maiores responsabilidades de trazer a bola até a quadra adversária, permitindo que Jarrett Allen ocupe o espaço que lhe é mais natural: dentro do garrafão, brigando com o pivô rival. Prova disso é que seu usage rate subiu dos 20.6 na temporada passada, para 24.6 na atual.
Outro resultado dessa novidade tática é que os dois armadores do time, Mitchell e Garland, agora podem respirar um pouco mais. E o alívio físico para os dois, que podem então se deslocar mais livremente até a quadra do adversário, abre ainda mais o leque de alternativas táticas do time, criando espaço para mais jogadas que não se iniciem necessariamente com eles.
Quando menos é mais
O trabalho conduzido por Kenny Atkinson também aumentou, até aqui, a importância – e a eficiência – de alguns jogadores de rotação do Cavs.
Ainda que a amostragem seja pequena, já é possível notar, nos números de jogadores como Isaac Okoro, Caris LeVert e Sam Merrill, alguns ajustes que têm tido um papel decisivo, sobretudo no que diz respeito à seleção de arremessos.
Okoro, por exemplo, já se estabeleceu na liga há alguns anos como um defensor positivo, mas ofensivamente, ainda não conseguiu se tornar uma ameaça, especialmente da linha de três pontos. Na atual temporada, ele tem arremessado do perímetro em um volume consideravelmente menor em relação à última (de 3.8 para 1.8 tentativas por jogo). Paralelamente, a sua eficiência no fundamento cresceu, de 39 para 50%.
Já LeVert não apenas diminuiu, em relação à última temporada, o volume nas bolas de três (de 4.9 para 3.6 por jogo), mas também nos arremessos de média distância – de 7.2 para 4.6 por jogo. Sua média de pontos está marginalmente menor, mas sua eficiência efetiva de arremessos no geral (effective field goal) disparou: saiu de 48 para 71%, um número provavelmente insustentável, mas que fala bastante sobre o trabalho desenvolvido pela atual comissão técnica, e sobre como menos pode, frequentemente, ser mais.
Outros role players, como Sam Merrill, Max Strus, Georges Niang e Dean Wade, também têm desempenhado um papel sólido quando saem do banco, mostrando ao coach Atkinson que ele tem com quem contar quando os titulares não estiverem entregando.
Assim, com um time titular ajustado e um banco de reservas pronto para entregar, o treinador vem fazendo história, e registrando o melhor início de temporada da franquia em todos os tempos. Ainda tem muita água para rolar, e será preciso sorte para evitar lesões que tirem o time de rota.
Mas o certo é que o Cavs, que investiu na continuidade e no desenvolvimento interno, agora colhe os frutos. E já criou uma “gordura” que o coloca em ótimas condições não só para garantir o mando de quadra nos playoffs, mas também para fazer o torcedor sonhar..
Os números citados no artigo foram consultados no Basketball Reference na madrugada de 09/11/24.
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