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Episódio 13: A Copa ferve
Esperamos a fase de grupos da NBA Cup terminar para gravar este episódio, no qual avaliamos o que rolou no torneio até aqui, palpitamos sobre o que rolará na sua fase final, e até discutimos sugestões para melhorar as próximas edições da competição.
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Toque a música: uma viagem pelos temas que embalam as torcidas da NBA
Seja para exaltar ou incentivar o seu time em busca da vitória, para provocar o adversário ou humilhá-lo quando ele já não tem mais chances de reagir, músicas são parte essencial da experiência de um jogo da NBA.
Para alguns times, o “tema da vitória” é apenas mais um dos trocentos sons que acontecem antes, durante e depois dos jogos. Mas há algumas cidades, como Orlando ou Filadélfia, onde a música tem uma relação mais profunda com a instituição, sua história, sua comunidade e seu cotidiano.
Chegou a hora de conhecer algumas delas – e de viajar pela história e geografia dos Estados Unidos.
Cleveland Cavaliers – “Come on, Cavs” (1975)
(Larry Morrow)
Era 1975 quando o dono do Cleveland Cavaliers, Nick Mileti, que também era dono da estação de rádio WWWE, teve a ideia: seu time precisava de um tema, um hino de guerra.
Foi aí que ele resolveu encomendar a Larry Morrow, personalidade do rádio local – e também seu empregado – “uma música que se tornasse sinônimo do time dele”, disse Morrow, “como ‘Sweet Georgia Brown’ é para os Harlem Globetrotters. E ele queria algo com soul”, completou.
Mileti não mediu esforços para criar o tema: investiu $ 10 mil para produzir a faixa, que contou com nada menos que 27 músicos. Mas o que vale mesmo é que se a missão era colocar soul, Larry a cumpriu com louvor, criando um groove que soa impecável na voz de Julien C. Barber.
A música foi usada como tema até o ano de 1980, quando foi substituída por uma polca, na temporada que marcou a chegada do novo dono, Ted Stepien – aquele mesmo que ficou famoso por trocar todas as suas picks de primeiro round, forçando a NBA a criar, anos depois, uma regra para impedir tal prática.
Fonte: NBA.com
Philadelphia 76ers – “Here come the Sixers” (1975)
(Randy Childress)
Entre todos os temas neste artigo, o do Sixers talvez seja o mais icônico, e que mais esteve presente ao longo da história da franquia.
“Here come the Sixers” foi escrita em 1975, quando o então general manager Pat Williams – o mesmo que, anos depois, também viria a ser o responsável pela criação do tema do Orlando Magic – decidiu encomendar uma música para animar o público e melhorar a experiência de jogo na arena do 76ers.
A ideia para a música veio quando Randy Childress, o compositor, assistia Vila Sésamo com o filho, segundo artigo do New York Times. Foi quando veio a epifania:
One, two three-four-five, Sixers!
Ten, nine, eight, 76ers!A partir daí, Childress tratou de criar uma harmonia cheia de energia, e uma letra que não fizesse referência a momentos ou figuras específicas, em prol da durabilidade da música.
50 anos depois, dá para dizer que funcionou.
O tema foi usado para receber os jogadores em quadra durante uma década, até deixar de ser usada pela organização em 1986, quando Pat Williams deixou a Philadelphia para se juntar ao Magic.
A música ganhou uma segunda vida quando, no início dos anos 2000, ela foi descoberta por Angelo Cataldi, apresentador de rádio na Filadélfia, que passou a usá-la num momento em que os dribles de Allen Iverson enchiam os torcedores de esperança.
Anos depois, já nos tempos do chamado Processo, ela foi abraçada pelos jogadores. O pivô Joel Embiid já dançou com cheerleaders ao som do tema. O armador TJ McConnell, que jogou pelo Sixers no início de sua carreira, é outro fã declarado. “Eu escuto ela o tempo todo”, disse em 2018 à reportagem do NYT. “Meus amigos ficam tipo, ‘vamos escutar a música’, e eu coloco”.
Milwaukee Bucks – “Green and Growing” (1977)
(The Green Music Machine)
Entre aquelas que ficaram meio esquecidas, mas vez ou outra aparecem, “Green and Growing”, feita em 1977 em homenagem ao Milwaukee Bucks, é uma das que mais se destacam.
Tem um groove encorpado, com bastante riqueza harmônica e modulações. Os versos, que possuem apenas 12 palavras no total, deixando espaço para o arranjo brilhar, fazem um trocadilho com o verde do uniforme para passar uma mensagem simples:
The Milwaukee Bucks
Green and growing!
Better each year
Green and growing
The Bucks don't stop here(O Milwaukee Bucks / Verde e em crescimento / Melhor a cada ano / Verde e em crescimento / Os Bucks não param por aqui)
Para entender a letra, é preciso explicar o contexto em que ela nasceu. Em 77, o Bucks iniciava sua 10ª temporada, mas acima de tudo, começava um novo ciclo, após a aposentadoria de Oscar Robertson (1974) e a saída de Kareem Abdul-Jabbar (1975).
Foi ao fim de uma horrível temporada 75-76 que a franquia deu encomendou aos produtores Kevin Gavin e Otis Conner Jr uma música que seria o tema da temporada seguinte. A música rapidamente pegou entre os torcedores, e chegou a ser tocada na abertura das transmissões do Bucks por muitos anos.
O time era mesmo verde, sob o comando de um treinador também verde: Don Nelson, um estreante na função. Mas cresceu: em 12 dos 13 anos seguintes, o núcleo composto por Marques Johnson, Junior Bridgeman, Brian Winters e Alex English teve campanhas positivas, indo aos playoffs durante toda a década de 80.
Mas e a música? Eventualmente, outras nasceram com o mesmo propósito, com novos versos e em diferentes estilos. Até que no início da temporada 2014-15, quando o Bucks novamente tinha um time cheio de juventude e potencial, liderado por um tal de Giannis Antetokounmpo, a franquia decidiu relançar o antigo clássico em uma nova roupagem, mais contemporânea.
Fonte: Milwaukee Record
Orlando Magic – “Orlando Magic Theme song” (1989)
(Glen Gettings)
Existem muitas maneiras de humilhar um adversário derrotado. Especialmente, quando o jogo ainda não acabou, mas já não há mais reação possível.
Mas no Kia Center, casa do Orlando Magic, pedir a música é a principal delas.
Play the song! Play the song!
Play the song! Play the song!Na atual temporada, esta tem sido uma doce rotina em Orlando, onde os donos da casa venceram todas as nove partidas disputadas até a publicação deste artigo. E ao fim de cada uma delas, – às vezes, antes mesmo do fim – o clamor é um só: toquem a música.
“No quarto período, quando a torcida inteira começa a cantar ‘toque a música’, eu fico, tipo… isso é enorme, é loucura”, contou Ayo The Producer à Fox 35.
Nativo de Orlando, ele é o responsável pelo remix que viralizou ao longo do ano de 2024, quando esse jovem time do Magic voltou aos playoffs. Desde então, a faixa tem viralizado nas redes sociais, até se tornar um verdadeiro hit na temporada atual, surfando na maré da grande fase atravessada pelo time do coach Jamahl Mosley.
Para Glen Gettings, produtor e compositor da faixa original, que debutou junto com o primeiro time do Orlando Magic, a música pega porque é “old school”, além de ter um refrão que “gruda” no ouvido. “É a fórmula. Ela tem que ter um gancho, nem importa o que o resto dela diz”, explica.
Em 1989, quando o Magic foi incorporado à NBA, a atmosfera nas arenas era muito diferente. Essencialmente, o evento se resumia ao jogo de basquete e seus intervalos, e nada mais. “Naquele tempo, as arenas não eram como hoje, o som, as luzes. A gente teve que introduzir isso”, lembra Gettings.
25 anos depois, as arenas oferecem experiências das mais diversas. Mas em Orlando, o tema criado por Gettings está mais popular do que nunca: os jogadores curtem e dançam, os torcedores vão ao delírio. Até os adversários, secreta ou abertamente, visitam as redes sociais do Magic só para escutar a música.
E de vitória em vitória, a magia do basquete vai fazendo o tema do Magic deixar de ser uma simples música folclórica para se tornar ritual de uma cidade e patrimônio da NBA.
New York Knicks – “Go NY Go” (1992)
(Jesse Itzler)
Era 1993 quando, pela primeira vez, “Go NY Go” foi tocada nos alto-falantes do Madison Square Garden, casa do New York Knicks.
Entretanto, o público não foi cativado de pronto. “O hip-hop ainda estava em um estágio muito nascente”, disse certa vez o músico Branford Marsalis, à reportagem da ESPN.
“[A música] precisava de tempo”, concluiu.
Na época, os Knicks atravessavam um momento de reformulação. À beira da quadra, Pat Riley comandava um grupo forte, liderado por Patrick Ewing e Charles Oakley, que seria derrotado pelo Chicago Bulls nas finais de conferência daquele ano.
Seria apenas a primeira das três temporadas de Riley na franquia, que teria seu apogeu no ano seguinte, voltando às Finais da NBA depois de 20 anos – e consagrando “Go NY Go” ao longo do processo, transformando-o em um hino do MSG. “Nos playoffs de 94, já estavam tocando a música na [rádio de hip-hop] Hot 97. Estava por todo lado. Eu estava surtando. Todo mundo amou”, lembra Itzler.
A partir daí, o compositor passou a criar novas versões a cada temporada, atualizando a música e adequando-a às circunstâncias… enquanto o time foi competitivo. No início dos anos 2000, quando New York começava uma seca histórica de vitórias em playoffs – apenas uma série vencida de 2001 a 2022 -, a música terminou caindo no esquecimento.
Até que veio o time de Tom Thibodeau e Jalen Brunson. Além de revigorar a organização New York Knicks, esse grupo tem dado uma segunda vida também ao hit que foi trilha sonora daqueles anos nostálgicos, no início da década de 90. “Foi quase como se a gente precisasse da oportunidade certa para trazer [a música] de volta”, avalia Monopoli. “E o time durante a pandemia – simplesmente parecia que algo estava ganhando forma. Foi tipo o renascimento da música”.
Desde então, ela vem ganhando novas versões – que já não são mais escritas por Itzler. “Obviamente, eu não posso fazer isso, eu tenho 55 anos e nem estou mais qualificado, mas seria divertido”, ele brinca.
Em 2024, a nova versão do hit ficou a cargo do rapper Doug E. Fresh.
Miami Heat – “Can you feel the Heat” (1996)
(Derrick "Big D" Baker)
Abrindo a categoria das músicas que já saíram de circulação, temos essa balada cheia de soul do Miami Heat.
Partindo de um ritmo que faz referência a “We will rock you”, do Queen, “Can you feel the heat” tenta sedimentar a identidade de uma organização nascida havia menos de uma década. Escrita pelo músico e produtor local Derrick “Big D” Baker, a canção procurava refletir a cultura da Flórida, uma terra com forte presença de população de origem estrangeira, sobretudo hispânica, e muita riqueza rítmica e musical.
Com o lançamento de uma nova música-tema produzida pelo compositor Emilio Estefan, em 2010, “Can you feel the heat” e sua vibe meio gospel terminam ficando de lado.
Detroit Pistons – “Goin’ to Work” (2002)
Situada no coração de uma região industrial, Detroit é um lugar onde historicamente há uma valorização da ideia “trabalho duro”. Uma cultura que, consequentemente, sempre fez parte da identidade do Pistons, que também viveu seus melhores dias sob o mesmo mantra: só com muita luta e ralação se chega ao sucesso.
Às vésperas da temporada 2003-04, a franquia de Detroit tinha um elenco com esse perfil. Em uma Conferência Leste cheia de astros – Allen Iverson, Vince Carter, Tracy McGrady, Dwayne Wade, Reggie Miller, Jason Kidd, até mesmo o veterano Jordan em seus anos de Wizards -, o grupo do Pistons era coeso, tinha bons jogadores, como o armador Chauncey Billups e o pivô Ben Wallace, entre outros, como Richard Hamilton ou Tayshaun Prince, mas muito pouco star power. E definitivamente não figurava entre os favoritos ao troféu Larry O’Brien.
Só que mesmo sem astros, não faltou brilho. Detroit surpreendeu a todos, superou todos os favoritos do Leste e, nas Finais, e bateu o estrelado Los Angeles Lakers de Shaq, Kobe, Gary Payton e Karl Malone, eternizando aquele time como o “Goin’ to work” Pistons – o criador da estratégia de marketing recebeu até um anel de campeão no jogo de abertura da temporada seguinte.
E o tema, criado para abrir as noites no Palace of Auburn Hills, terminou por também se perpetuar, virando um hino (e uma fonte inesgotável de nostalgia) para o torcedor do Pistons.
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Temporada 24-25, Semana 6: e tome multa!
Começando a semana sendo… multado
Aproveitando a novidade de poder aplicar multas de até 100 mil dólares, o dobro do limite anterior, a NBA não está medindo esforços para não pesar a mão. Na terça-feira (26), a liga anunciou que multou o Atlanta Hawks no valor máximo permitido por violar a política de participação dos jogadores ao não disponibilizar Trae Young nas duas primeiras partidas válidas pela Copa NBA.
Hawks e Trae não foram as únicas vítimas da semana. O técnico do Sacramento Kings, Mike Brown, também foi multado em 35 mil dólares por “perseguir agressivamente” o árbitro Scott Twardoski. O momento aconteceu numa partida contra o Brooklyn Nets, quando Brown perdeu as estribeiras e, por muito pouco, não agrediu Twardoski por não marcar uma falta em Colby Jones. Veja o lance abaixo.
Multa mais, tá pouco!
Apesar da multa e da campanha ligeiramente decepcionante na temporada regular, o Atlanta Hawks foi o primeiro time do Leste a cravar uma vaga nos rounds eliminatórios da Copa. Trae Young, Jalen Johnson, Dyson Daniels e companhia garantiram uma vaga na sexta-feira (29) ao bater, pela segunda vez em 3 noites, o Cleveland Cavaliers.
Para garantir a vaga, o Atlanta também já tinha vencido o atual campeão da NBA, o que deu a vantagem ao time da Georgia no critério de desempate. Na terça-feira desta semana, saberemos se o Boston também passará, já que agora o time depende de resultados nos jogos entre Bucks e Pistons e Magics e Knicks.
Do lado Oeste, Warriors e Rockets já avançaram de fase.
Falando em Copa…
O técnico do Detroit abriu o bico contra as noites de back-to-back envolvendo jogos da Copa. JB Bickerstaff, depois de perder pros Sixers no sábado, disse que o time estava exausto e sem forças para competir.
Na sexta-feira, os Pistons jogaram pela copa e venceram os Pacers, garantindo um registro de 3 vitórias e nenhuma derrota na competição. Para Bickerstaff, os jogadores tratam essas partidas como partidas de playoffs no meio da temporada regular. Talvez, essa seja a intenção da Copa, mas o técnico do time do Michigan relatou que foi muito problemático o cenário por causa do restante da tabela.
JB relatou que ficaram presos no aeroporto por causa da neve, só chegaram em casa 4 da manhã e não tinham conseguido dormir até 5, 5h30 do sábado. O calo doeu tanto que o técnico prometeu virar um porta-voz contra essas partidas back-to-back.
“Vou gritar aos quatro cantos e espero que as pessoas prestem atenção e ouçam. Eu acho que a liga fez uma coisa incrível adicionando a Copa (…) Ajustes serão feitos, mas você não deveria jogar um back-to-back depois de jogos (da copa). Os meninos estão competindo (…) para jogar em alto nível e é muito difícil jogar de novo na noite seguinte.”
A fala de JB leva muita coisa a ser considerada. Por exemplo: o nível de competitividade não deveria ser o mesmo para todos os jogos? Sabemos que não é, mas será que tratar esse jogos da Copa como jogos dos playoffs não é mais um erro do que propriamente uma culpa do calendário? Enfim, vamos ver se resulta em algo.
Trinca da Copa
Para finalizar o falatório sobre copa, precisamos questionar: será que o Houston Rockets será um time copeiro? Como falamos acima, o time de Ime Udoka garantiu sua vaga na próxima fase ao vencer o Minnesota Timberwolves na última terça-feira (26).
Em novembro, os Rockets jogaram 16 partidas e perderam apenas 4 (Warriors, Thunder, Bucks e Blazers). E já começaram o mês de dezembro em grande estilo, ao vencer o Oklahoma City por 119 x 116. Ainda com diversas experimentações aqui e acolá, Udoka vai dando cara de competitivo a um time muito jovem e com muito potencial. Será que podem levar pelo menos o caneco da Emirates?
Novembro sem vencer
O mês que foi bom para uns, foi tenebroso para outros. O desastroso Washington Wizards tem muito a agradecer ao Atlanta Hawks, que conseguiu perder duas seguidas para eles no final de outubro. Mas foi só isso. Desde então, o time da capital federal não conseguiu anotar um resultado sequer na coluna da esquerda. Já são 14 partidas sem sentir o sabor da vitória e a primeira semana de dezembro não parece promissora, já que o time enfrenta Cavs, Mavs, Nuggets e Grizzlies.
Lá em Minneapolis…
… o negócio não tá tão bem. Antes de vencer os Clippers na sexta-feira, o time estava enfrentando uma seca de 4 partidas sem vitória. Anthony Edwards, a estrela do bocão, não poupou palavras e, na quarta-feira, disse que o time era molenga.
O Minnesota, depois de ser uma das grandes sensações na temporada e alcançar a final da conferência Oeste, tem sofrido bastante para se manter competitivo. Em meio ao procesos de venda, o time ainda fez partir uma das grandes referências da última década, o ala-pivô Karl-Anthony Towns e, apesar de bons desempenhos aqui e acolá, os substitutos Julius Randle e Donte DiVincenzo não estão conseguindo ajudar a manter o time no topo.
Mais um fora
O Brooklyn Nets tem sido uma considerável (e agradável) surpresa nesse começo da temporada, ao se mostrar competitivo enquanto todos esperavam que o time fosse apenas perder para ter mais chances de pegar o desejado Cooper Flagg no próximo draft. Contudo, a franquia do bairro indie de Nova Iorque sofreu uma grande perda na quarta-feira passada (27), quando anunciou que seu cestinha Cam Thomas ficará de fora das quadras por uma lesão na posterior da coxa. Thomas, que tem médias de 24,7 pontos e 3,4 assistências por jogo, deve ficar de fora por, pelo menos, 3 semanas.
O lixo de um homem
É o achado de outro, como diria o poeta contemporâneo Macklemore. Depois de 920 dias fora da NBA, Elfrid Payton entrou em quadra novamente no dia 20/11. Mas, foi na segunda-feira passada (25), que o armador chamou a atenção de toda liga novamente. Enfrentando o Indiana Pacers, Elfrid anotou 14 pontos, pegou 7 rebotes e embelezou a linha de estatística com 21 assistências, estabelecendo a maior marca individual da temporada.
A temporada mais recente de Payton havia sido em 2020-21, quando jogou 50 partidas pelo Phoenix Suns, sem qualquer destaque. Naquele ano, o armador teve médias de 3 pontos e 2 assistências por jogo. Simplesmente inacreditável.
Invicto
Chegando em dezembro, temos somente um invicto na NBA: Joel Embiid. O pivô camaro-franco-estadunidense não jogou na semana passada e não foi capaz de melhorar seu recorde de 0 vitórias e 4 derrotas. O Philadelphia 76ers venceu o Detroit no sábado e, apesar de não ter contado com sua superestrela, teve a volta do ala Paul George. Os Sixers enfrentam Hornets, Magic (2x) e Bulls até o próximo domingo. Se Joel jogar a semana inteira, já igualará os jogos que participou nessa temporada.
O rei do passe
Falando em assistências, o nosso querido Elfrid Payton viu seu recorde de 21 na temporada logo ser superado por Trae Young. Na quarta-feira (27), nosso armador gelado distribuiu 22 passes para complementar 20 pontos a vitória contra os Cavs. Desde que chegou na liga, o baixinho tem sido um dos principais criadores de situações de pontuação para seus companheiros.
A lista para a deadline vai crescendo
A partir do dia 15 de dezembro, os times poderão trocar os jogadores que assinaram contratos para essa temporada. O momento é de escalada até o prazo final de trocas, que acontece no dia 6 de fevereiro de 2025.
Alguns times já estão recheando as listas de disponíveis. O Utah Jazz, por exemplo, não deve terminar a temporada com alguns nomes como John Collins, Jordan Clarkson e Collin Sexton. Lá no Leste, os Bulls podem ser ativos nas trocas, disponibilizando nomes como Nikola Vucevic, Zach LaVine e Lonzo Ball (pra quem tem fé). O curioso é que nessa semana, até o nome de Josh Giddey apareceu como potencial ativo envolvido em trocas, considerando que o ala-armador tem perdido tempo de quadra e nunca deu sentido à troca efetuada na offseason para obtê-lo.
Os Nets também estão cheio de nomes para vermos partir, o mais quente sendo o veterano Dennis Schröder, que tem despertado interesse de vários times ao redor da liga pelo nível de basquete que tem demonstrado e também por possuir um contrato expirante de 13 milhões de dólares.
Para finalizar, temos uma novela nascente na situação de Zion Williamson. Não sabemos o quão à vontade os Pelicans estão com o ala que mal consegue ficar em quadra. Zion, que recentemente demitiu seus agendas CAA, fechou com Bill Duffy para gerenciar sua carreira. Duffy já cuida de caras como Luka Doncic, Anthony Edwards e Scottie Barnes.
Finalmente, o Miami pode ver partir Jimmy Butler. O ala veterano tem um contrato de 52 milhões para 25-26, mas pode ser chamativo para times que querem competir agora. O Miami tem estado errático nessa temporada e sabemos que paciência não é o forme de Jimmy Buckets.
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Episódio 12: Grandes aperreios
No episódio desta semana, abordamos algumas das principais preocupações – ou aperreios, como dizemos no Recife – para certas franquias da NBA, como Indiana Pacers, Houston Rockets, Brooklyn Nets, Minnesota Timberwolves, e mais.
Também tentamos (até prometemos) não falar de Joel Embiid ou do Philadelphia 76ers, mas… falhamos.
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Episódio 11: Leste x Oeste, uma conversa franca
No episódio desta semana, conversamos sobre as reais diferenças entre as Conferências Leste e Oeste. Colocamos mais ênfase sobre os desempenhos razoavelmente surpreendentes do Los Angeles Lakers do professor JJ Redick e – negativamente – do nosso estimado Philadelphia 76ers, que vem conseguindo chocar até mesmo os analistas mais pessimistas.
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