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Trade Deadline 2025: O que cada time deveria fazer?

O período para trocas se esgota dia 6 de fevereiro, e não houve muita movimentação. Provavelmente devido aos grandes contratos que podem ser movidos (Beal, Butler, LaVine…). Alguns times provavelmente vão tentar alguma coisa. Outros têm que fazer trocas. Difícil saber exatamente o que a diretoria de cada time tem em mente, mas podemos tentar definir o que seria mais lógico, a nossa opinião, para cada franquia neste momento.

Passamos então a ficha de cada time para a Trade Deadline, incluindo: a situação salarial; o que deveria fazer; as necessidades do elenco (a urgência está indicada por [♦], de zero a cinco), os principais recursos (exceções, escolhas de draft) e, por fim, quem possivelmente estaria disponível por qualquer motivo que seja (contrato, encaixe, lesão, minutagem baixa, etc.).


Atlanta Hawks

Situação: US$ 1,3 milhão abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual no elenco, continuar abaixo da luxury tax

Atlanta parece ter se encontrado nesta temporada com as aquisições que fez. O time está acima do desempenho do ano passado e tem chances de se classificar direto para os playoffs com um empurrãozinho, mas claramente ainda não está a um (nem dois ou três) movimentos de virar candidato ao título. Ainda assim, pode ser um bom momento para consolidar o elenco se desfazendo de jogadores que estão lesionados ou fora da rotação.

O contrato expirante de Capela pode ser atraente para times mais caros, mas dificilmente o gerente-geral Landry Fields aceitará contratos maiores em troca, já que Atlanta está perto da luxury tax — e Tony Ressler, manda-chuva da franquia, é famoso por não gostar de gastar muito. A quantidade e frequência de lesões estão limitando uma evolução maior do Hawks, por isso aquisições pontuais de fim de rotação ajudariam na corrida pelos playoffs.

Necessidades: armador reserva [♦♦♦], pivô reserva [♦♦], pontuador reserva [♦♦]

Principais recursos: TPE US$ 25 mi (D. Murray), TPE US$ 3,7 mi (AJ Griffin), BAE, NT-MLE1, escolhas de 1ª rodada (melhores: LAL 2025, ATL 2028 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Clint Capela (US$ 22,2 mi, expirante), Bogdan Bogdanovic (US$ 17,2 mi), Kobe Bufkin (US$ 4,3 mi), Cody Zeller (US$ 3,5 mi), David Roddy (US$ 2,9 mi, expirante), Mouhamed Gueye (US$ 1,9 mi)


Situação: US$ 7,6 milhões acima do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: reduzir folha salarial

Afora uns jogos irregulares aqui e ali, não há muita preocupação para o atual campeão da NBA, especialmente com a ascensão de Payton Pritchard como pontuador saindo do banco. Não seria absurdo Boston fazer pequenos movimentos de ajuste de elenco, como trazer um outro armador de ofício ou despachar um dos três pivôs reservas (Tillman, Kornet ou Queta).

Mas o principal foco dos Celtics muito provavelmente será mandar algum salário para reduzir sua folha, já que o custo não só já está alto como vai explodir ainda mais ano que vem com a entrada da renovação de Jayson Tatum. O time de Massachusetts vai pagar multas pesadas por estar quase US$ 26 milhões acima da luxury tax, então qualquer economia terá um impacto que vai além da mera folha salarial. Jaden Springer (US$ 4 mi) é o maior candidato a ser trocado.

Necessidades: armador reserva [♦]

Principais recursos: Exceção de salário mínimo, escolhas de 1ª rodada (melhores: BOS 2025 a 2027, 2030 e 2031)

Obs.1: Boston tem uma TPE US$ 2 mi (Banton), mas, por estar acima do 2º Limiar, está proibido de usar TPEs criadas ano passado.

Jogadores possivelmente disponíveis: Jaden Springer (US$ 4 mi), Baylor Scheierman (US$ 2,5 mi, calouro), Xavier Tillman (US$ 2,2 mi), Neemias Queta (US$ 2 mi), Jordan Walsh (US$ 1,9 mi)

Obs.2: Luke Kornet tem direito a vetar trocas. Jayson Tatum não pode ser trocado por ter assinado o supermax2.


Brooklyn Nets

Situação: US$ 677 mil abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: trocar jogadores por jovens e/ou recursos futuros, reduzir folha

Sendo realista, o Nets pode virar um dos piores times da década se continuar trocando jogadores, mas a verdade é que alguns salários folha salarial da franquia não batem com o momento do time. O contrato de Nic Claxton (US$ 27,5 mi), por exemplo, é alto para um time que não está competindo, e pode ser muito atraente para contendores por ser decrescente.

Por outro lado, Brooklyn tem vários contratos expirantes que podem ajudar times a reduzirem a folha do ano que vem — em troca de mais algumas escolhas de draft, claro. Além disso, após ter trocado Dennis Schröder e Dennis Finney-Smith, o gerente-geral Sean Marks pode se dar ao luxo de cobrar caro pelo excelente contrato de Cameron Johnson (US$ 22,5 mi), já que mantê-lo no time não seria absurdo. Por fim, é óbvio que BRK não vai trocar suas escolhas de draft.

Necessidades: não se aplica (time em início de rebuild)

Principais recursos: TPE US$ 23,3 mi (M. Bridges), TPE US$ 3,7 mi (R. O’Neale), TPE US$ 2,9 mi (S. Milton), TPE US$ 2,6 mi (K. Bates-Diop), BAE, NT-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Ben Simmons (US$ 40 mi, expirante), Nicolas Claxton (US$ 27,5 mi), Cam Johnson (US$ 22,5 mi), Bojan Bogdanovic (US$ 19 mi, expirante), De’Anthony Melton (US$ 12,8 mi, expirante), Ziaire Williams (US$ 6,1 mi), Dariq Whitehead (US$ 3,1 mi), Trendon Watford (US$ 2,7 mi, expirante)


Charlotte Hornets

Situação: US$ 7,2 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual no elenco, rejuvenescer

Charlotte é outro time que vem sofrendo com várias lesões. Após um bom começo sem o pivô Mark Williams, perdeu Tre Mann, Grant Williams e, por fim, Brandon Miller — estes dois últimos, fora do resto da temporada. Sob nova administração desde a temporada passada, quando Michael Jordan vendeu sua participação majoritária, a franquia vem tentando se reencontrar. O lado bom é que Charlotte tem a maioria das suas escolhas de draft até 2031, e não deve se desfazer delas.

O gerente-geral Jeff Peterson se mostrou aberto a negócios na Trade Deadline do ano passado, e este ano já fez uma troca importante (Nick Richards por Josh Okogie). No entanto, no elenco ainda há alguns jogadores que podem ajudar outros times e têm salários modestos, como Cody Martin e Vasilije Micic. O Hornets já usou boa parte da R-MLE, mas ainda tem uma Exceção de Jogador Incapacitado (DPE) no valor de US$ 6,5 mi que conseguiu pela perda de Grant Williams. Como a lesão de Miller foi após o prazo de requerer à NBA, não foi possível pegar a DPE dele.

Necessidades: pivô reserva [♦♦], armador reserva [♦]

Principais recursos: DPE US$ 6,5 mi (G. Williams)

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Cody Martin (US$ 8,1 mi), Vasilije Micić (US$ 7,7 mi), DaQuan Jeffries (US$ 2,4 mi)


Chicago Bulls

Situação: US$ 4,5 mi abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: rejuvenescer elenco, reduzir folha salarial

O Bulls é, de novo, o time da Trade Deadline que não se sabe que caminho vai tomar. Grande parte da torcida quer uma implosão total. Mas é preciso pensar bem no assunto: há menos de 10 anos, o Bulls entrou em reconstrução e não conseguiu absolutamente nada com isso. Daquela gestão, só resta a lembrança de escolhas de 1ª rodada erradas como Chandler Hutchinson e Denzel Valentine, e de calouros que não ficaram, como Daniel Gafford e Max Strus. Seria, no mínimo, arriscado recomeçar do zero com uma gerência que não produziu bons resultados.

O mais lógico a fazer, considerando o mercado de Chicago e a situação atual da franquia, seria cortar gastos e seguir um caminho semelhante ao de times que reequiparam o elenco em vez de implodir, como o Indiana. Isso significa trocar os maiores contratos e buscar jovens promissores que não estão tendo espaço em outros times. É possível, no entanto, que o Bulls realmente siga para um rebuild total. Nesse caso, quase ninguém estaria a salvo no elenco.

Necessidades: ala-pivô [♦♦♦], chutador [♦♦], pivô reserva [♦]

Principais recursos: TPE US$ 17,5 mi (D. DeRozan), TPE US$ 2,9 mi (A. Caruso), BAE, NT-MLE (parte), escolhas de 1ª rodada (melhores: CHI 2028 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Zach LaVine (US$ 43 mi), Lonzo Ball (US$ 21,4 mi, expirante), Nikola Vučević (US$ 20 mi), Patrick Williams (US$ 18 mi), Jevon Carter (US$ 6,5 mi), Chris Duarte (US$ 5,9 mi), Dalen Terry (US$ 3,5 mi), Torrey Craig (US$ 2,8 mi, expirante), Talen Horton-Tucker (US$ 2 mi, expirante)


Cleveland Cavaliers

Situação: US$ 4,1 milhões abaixo do 1º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: melhoria pontual do elenco, apostar tudo

Cleveland e OKC são os melhores times de 2024-25, isso não resta dúvida. Mas não quer dizer que tudo é perfeito. O Cavs está baixo da média em rebotes e bem abaixo em tocos. Além disso, já ficou claro que qualquer desfalque de Jarrett Allen ou Evan Mobley compromete muito o time. Seria interessante, então, buscar um big reserva, não muito caro, para suprir algumas dessas necessidades.

Um ponto muito positivo para o Cavs é que os salários são muito bem distribuídos, com vários jogadores ganhando entre US$ 10 e 20 milhões, além de ter dois jovens interessantes que não têm tido espaço para jogar: Craig Porter Jr. e o calouro Jaylon Tyson. Isso facilita muito possíveis trocas. Não seria muito difícil usar alguns desses jogadores com salário médio e alguma escolha de draft para dar um upgrade no banco.

Necessidades: pivô reserva [♦♦♦], ala 3-and-D [♦]

Principais recursos: NT-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: CLE 2030 e 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Caris LeVert (US$ 16,6 mi, expirante), Isaac Okoro (US$ 10,2 mi), Georges Niang (US$ 8,5 mi), Jaylon Tyson (US$ 3,3 mi, calouro), Craig Porter Jr. (US$ 1,9 mi)


Dallas Mavericks

Situação: US$ 520 mil abaixo do 1º Limiar | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual do elenco, reduzir folha salarial

A verdade é que o Dallas está numa encruzilhada nesta Trade Deadline. Devastado por uma quantidade enorme de lesões sérias, o time continua lutando, mas precisaria de muita coisa para chegar aos playoffs direto, como no ano passado. Luka Dončić perdeu boa parte da temporada até aqui com uma lesão que vem incomodando a estrela eslovena faz muito tempo. Talvez esta seja a melhor hora para dar um freio de arrumação e não apressar a volta de Luka.

Como tem sua própria escolha de 2025, o Dallas pode facilmente conseguir ficar dentro da lottery (top-16 do draft) se simplesmente tentar administrar a temporada sem correr riscos. Sendo um destino muito atraente para free agents, o Mavs pode tentar focar em abrir espaço em folha em 2025-26 despachando jogadores lesionados e que têm salário futuro. Trazer uns bigs para manter o time minimamente funcional seria uma boa opção para o momento.

Necessidades: pivô reserva [♦♦♦♦♦], ala-pivô [♦♦♦], chutador [♦]

Principais recursos: TPE US$ 16,2 mi (T. Hardaway Jr.), TPE US$ 4 mi (S. Curry), BAE, NT-MLE (parte), escolhas de 1ª rodada (melhores: DAL 2025, 2026, 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Maxi Kleber (US$ 11 mi), Dwight Powell (US$ 4 mi), Dante Exum (US$ 3,1 mi, expirante), Markieff Morris (US$ 2 mi, expirante)


Denver Nuggets

Situação: US$ 5 milhões acima do 1º Limiar | hard-capped? sim (2º Limiar)

O que deveria fazer: reforçar elenco, sair do 1º limiar

Denver vem tendo relativo sucesso nesta temporada, mas esse “sucesso” tem nome e sobrenome: Nikola Jokić. Com mais uma temporada absurda, o sérvio vem compensando a perda de qualidade que ano a ano o Nuggets vem sofrendo, especialmente no banco. Com Jamal Murray mostrando lampejos de que ainda pode ser aquele cara e Russell Westbrook tendo encaixado perfeitamente no time, seria praticamente negligência se Calvin Booth não tentar ajudar Jokić a buscar mais um título.

Um dos problemas para isso, porém, é que Denver não tem muitos recursos. Com uma folha salarial muito concentrada nos titulares, restam apenas contratos baixos ou extremamente negativos (como o de Zeke Nnaji, que tem 4 anos), o que implicaria agregar valor escolhas de draft — coisa que o time do Colorado não têm. Também quase não tem exceções. Os únicos recursos disponíveis são alguns bons jovens (e outros não tão bons). Seja como for, no mínimo um chutador barato seria um bom reforço para o time que menos tenta de 3 pontos na liga.

Necessidades: pivô reserva [♦♦♦], chutador [♦♦♦]

Principais recursos: TPE US$ 5,2 mi (R. Jackson), DPE US$ 1,5 mi (D. Holmes)

Jogadores possivelmente disponíveis: Zeke Nnaji (US$ 8,9 mi), Dario Saric (US$ 5,2 mi), DaRon Holmes (US$ 3 mi, calouro), Jalen Pickett (US$ 1,9 mi), Hunter Tyson (US$ 1,9 mi)

Obs.: Vlatko Čančar estaria disponível, mas tem direito a vetar trocas. Aaron Gordon e Jamal Murray não podem ser trocados porque renovaram contrato.


Detroit Pistons

Situação: US$ 14 mi abaixo do teto salarial | hard-capped? não

O que deveria fazer: atuar como facilitador, melhoria pontual do elenco

Detroit vem tendo uma temporada que tem sido muito mais do que simplesmente “de recuperação”. O time parece ter encaixado e está figurando na zona de playoff. Seria temerário fazer mudanças profundas no elenco agora, especialmente envolvendo os veteranos que ajudaram a estabilizar o time. É nítido, porém, que algumas posições precisam de um upgrade.

Mas há um outro lado talvez ainda mais importante: o Detroit é o único time da liga com espaço em folha salarial no momento. Com os US$ 14 milhões disponíveis, o gerente-geral Trajan Langdon pode — pelo preço certo — absorver contratos que facilitariam trocas importantes. Por exemplo, se enviar o contrato de Pat Connaughton para o Pistons sem receber outro de volta, o Bucks sai do 2º Limiar e volta a poder agregar salários, o que viabilizaria receber contratos maiores. O cenário ideal para o Detroit seria usar esse espaço para receber um contrato de um jogador que possa ajudar na campanha atual. Por fim, o Pistons não deve gastar escolhas de draft agora.

Necessidades: armador reserva [♦♦♦], pivô titular/reserva [♦♦], ala reserva [♦]

Principais recursos: espaço em folha salarial (US$ 14 mi), R-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Tim Hardaway Jr. (US$ 16,2 mi, expirante), Simone Fontecchio (US$ 7,7 mi), Wendell Moore Jr. (US$ 2,5 mi, expirante)

Obs.: Paul Reed não pode ser trocado por ter assinado contrato no decorrer desta temporada.


Golden State Warriors

Situação: US$ 330 mil abaixo do 1º Limiar | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual do elenco, melhorar o ataque

O Golden State vem tendo literalmente uma temporada de altos e baixos. Após um início avassalador, o time teve uma queda drástica de produção e agora parece estar num limbo em que ganha ou perde jogos aleatoriamente. O dilema é o mesmo das últimas temporadas: maximizar os últimos anos produtivos de Stephen Curry. Houve até comentarista americano sugerindo que um time em ascensão, como o Orlando, viraria um contendor instantâneo se oferecesse um caminhão de recursos de draft e jogadores valiosos por Curry, o que viabilizaria o futuro do Warriors — do qual certamente o próprio Curry fará parte após se aposentar.

Mas, voltando à realidade, declarações recentes de Draymond Green e Curry revelam que Golden State não fez nenhum movimento mais drástico por um único motivo: falta de opção. Aparentemente, não havia trocas disponíveis que pudessem transformar o time em candidato ao título, que é a única coisa que importa na Bay Area. É possível, porém, impedir o time de afundar totalmente. Com o 20º ataque da liga no momento, reforços são necessários.

Necessidades: pontuador titular [♦♦♦♦], pivô ofensivo [♦♦]

Principais recursos: TPE US$ 2 mi (C. Joseph), BAE

Jogadores possivelmente disponíveis: Gary Payton II (US$ 9,1 mi, expirante), Kyle Anderson (US$ 8,8 mi), Kevon Looney (US$ 8 mi, expirante), Johnathan Kuminga (US$ 7,6 mi), Moses Moody (US$ 5,8 mi), Lindy Waters (US$ 1,9 mi, expirante), Gui Santos (US$ 1,9 mi)


Houston Rockets

Situação: US$ 10,5 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: despachar jogadores não utilizados

No início do ano, a resposta à pergunta “o que o Houston deve fazer na Trade Deadline?” com certeza não seria “nada”. O time tinha uma dificuldade enorme no ataque e sustentava sua boa campanha na base da defesa. Nas últimas semanas, porém, isso mudou. Houston agora está no top 10 em ataque e defesa. Vai muito bem, obrigado; mas ainda não é considerado um candidato ao título. É costume se dizer nesses casos que o time está “a uma peça” de virar contender.

Houston, de fato, está muito bem paramentado em termos de contratos e pode, se quiser, tentar dar um upgrade no elenco. Mas o gerente-geral Rafael Stone jogou água no fogo dos mais empolgados dizendo que este ainda é um ano para observar os jovens e que não faria grandes transações. Verdade ou não, o Rockets realmente sumiu das especulações. Ainda pode fazer alguma coisa por que tem o que oferecer, mas será surpreendente se for algo muito grande.

Necessidades: pontuador reserva [♦♦♦], chutador [♦♦]

Principais recursos: NT-MLE

Jogadores possivelmente disponíveis: Steven Adams (US$ 12,6 mi, expirante), Reed Sheppard (US$ 10 mi, calouro), Jeff Green (US$ 8 mi, expirante), Jock Landale (US$ 8 mi), Jae’Sean Tate (US$ 7,8 mi, expirante), Aaron Holiday (US$ 4,7 mi), Cam Whitmore (US$ 3,4 mi)


Indiana Pacers

Situação: US$ 120 mil abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (2º Limiar)

O que deveria fazer: reforçar elenco, continuar abaixo da luxury tax

Mesmo com altos e baixos (principalmente da estrela Tyrese Haliburton) e lesões, o Pacers conseguiu uma boa sequência, finalmente melhorando na defesa e mantendo seu conhecido bom ataque. O maior problema talvez sejam os buracos no elenco. Tendo perdido dois pivôs logo no início da temporada, a diretoria de basquete formada por Chad Buchanan (GM) e Kevin Pritchard (presidente) logo trouxeram o veterano Thomas Bryant do Miami para tentar remediar a situação. Ajudou, mas ainda falta qualidade na rotação de bigs — ou ao menos alguém pra pegar rebotes. Indiana também precisa decidir se vai renovar com Myles Turner, porque, caso contrário, trocá-lo agora talvez seja uma boa.

O time está agora na zona de classificação direta para os playoffs e tem tudo para se manter por ali se mantiver as boas performances. A folha está alta, mas considerando o desempenho até aqui e o fato de ter chegado tão longe ano passado, a aposta em reforçar este elenco agora pode valer a pena.

Necessidades: pivô titular/reserva [♦♦♦♦♦], armador reserva [♦♦♦], ala reserva [♦]

Principais recursos: DPE US$ 2,2 mi (I. Jackson), DPE US$ 1,1 mi (J. Wiseman), BAE, NT-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: IND 2025, 2028 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Myles Turner (US$ 19,9 mi, expirante), Obi Toppin (US$ 13 mi), Aaron Nesmith (US$ 11 mi), Isaiah Jackson (US$ 4,4 mi), James Wiseman (US$ 2,2 mi)

Obs.: T.J. McConnell não pode ser trocado por ter renovado contrato.


Los Angeles Clippers

Situação: US$ 4,8 milhões abaixo do 1º Limiar | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual no elenco, despachar jogadores não utilizados

Digamos que quem pensou que o Clippers iria tankar estava redondamente enganado. Nunca fez sentido achar isso, porque LAC não tem suas escolhas de draft pelo futuro próximo, acabou de inaugurar o espetacular Intuit Dome e tem um dono que simplesmente quer competir. Mas a campanha do Clippers surpreende ao menos um pouco pela rápida identidade defensiva que se consolidou (graças ao genial Jeff Van Gundy).

Se defesa não é um problema, o ataque por outro lado precisa melhorar. Mesmo com Ivica Zubac e Norman Powell jogando a nível de all-stars, o time ainda está entre os dez piores da liga. A volta de Kawhi Leonard às quadras certamente ajudará nesse quesito, mas o ideal seria o time trazer uma ou duas peças ofensivas consistentes (especialmente no frontcourt) para se segurar na zona de classificação direta aos playoffs. A maior dificuldade, no entanto, é o time não ter exceções disponíveis e estar com a maioria dos picks comprometidos… a não ser os bem distantes no futuro, cuja troca representaria um risco enorme ao futuro da franquia.

Necessidades: ala stretch-4 [♦♦♦], pivô reserva [♦♦], ala-armador ofensivo reserva [♦]

Principais recursos: NT-MLE (parte), escolhas de 1ª rodada (melhores: LAC 2030 e 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: P.J. Tucker (US$ 11,5 mi, expirante), Terance Mann (US$ 11,4 mi), Nah’Shon Hyland (US$ 4,1 mi), Amir Coffey (US$ 4 mi, expirante), Kobe Brown (US$ 2,5 mi), Kevin Porter Jr. (US$ 2,2 mi), Mo Bamba (US$ 2 mi, expirante), Cameron Christie (US$ 1,1 mi, calouro)

Obs.: James Harden tem direito a vetar trocas. Ivica Zubac não pode ser trocado porque renovou contrato.


Los Angeles Lakers

Situação: US$ 3,5 milhões abaixo acima do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: reforçar elenco, continuar abaixo do 2º Limiar

Como todo fã de NBA sabe, não existe um mundo em que o Lakers não é cobrado para competir. E, enquanto LeBron e Anthony Davis estiverem saudáveis e jogando, o gerente-geral Rob Pelinka tem obrigação tornar o time competitivo — especialmente com uma folha salarial alta como está agora e com técnico novo. Ao que parece, a mentalidade já tem sido essa: os angelinos já adquiriram Dorian Finney-Smith, ala 3-and-D do Nets, e tudo indica que vão continuar nessa toada.

A defesa do Lakers tem oscilado bastante, mas já mostrou que pode ser de alto nível. Junte-se a isso a vontade expressa por Davis de jogar na posição 4 e o fato de o Lakers ser um dos piores times da liga em rebotes, e fica bem claro que o principal alvo do Lakers tem que ser um pivô que tenha capacidade de jogar ao menos metade dos minutos como titular ao lado de AD. Um upgrade e/ou reforço no backcourt também seria bem-vindo, principalmente defensivo.

Necessidades: pivô titular [♦♦♦♦♦], defensor de ponta de ataque [♦♦♦], armador reserva [♦]

Principais recursos: TPE US$ 1,9 mi (M. Lewis), TP-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: LAL 2026, 2028 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Rui Hachimura (US$ 17 mi), Gabe Vincent (US$ 11 mi), Jarred Vanderbilt (US$ 11 mi), Jalen Hood-Schifino (US$ 3,9 mi, expirante), Christian Wood (US$ 3 mi, expirante), Cam Reddish (US$ 2,5 mi, expirante), Jaxson Hayes (US$ 2,5 mi, expirante)


Memphis Grizzlies

Situação: US$ 1,8 milhão abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: adquirir um jogador nível all-star

Parecia difícil, mas depois de uma temporada desastrosa em termos de lesões, o Memphis conseguiu voltar a todo vapor, mesmo com um elenco bem diferente daquele que conquistou 51 vitórias e ficou em 2º na Conferência Oeste em 2022-23. Com uma folha barata, seus principais jogadores sob contrato, ataque e defesa top 5 da liga e vários recursos para negociar, a lógica seria o Grizzlies buscar uma troca para tentar disputar o título.

Essa troca de consolidação pode ter como alvo um ala ou um pivô all-star para jogar ao lado de Morant, Jaren Jackson Jr. e Desmond Bane. Também seria interessante fazer uma melhoria pontual na posição de armador e trazer alguém experiente de modo geral, já que Memphis é um dos piores da liga em turnovers e faltas.

Necessidades: all-star (pivô/ala) [♦♦♦], armador reserva [♦♦]

Principais recursos: TPE US$ 12,6 mi (S. Adams), TPE US$ 6,1 mi (Z. Williams), TPE US$ 2,7 mi (D. Roddy), TPE US$ 1,9 mi (Xavier Tillman), BAE, NT-MLE (parte), escolhas de 1ª rodada (melhores: MEM 2029 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Marcus Smart (US$ 20,2 mi), Brandon Clarke (US$ 12,5 mi), Luke Kennard (US$ 9,2 mi, expirante), John Konchar (US$ 6,2 mi), Jake LaRavia (US$ 3,3 mi, expirante), Vincent Williams Jr. (US$ 2,1 mi), G.G. Jackson (US$ 1,9 mi)


Miami Heat

Situação: US$ 2,6 milhões abaixo do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: trocar Jimmy Butler, reduzir drasticamente a folha salarial

A despeito da Heat Culture, Miami vem gradativamente perdendo competitividade. A fórmula de garimpar talentos não draftados continua trazendo alguns resultados, mas não o suficiente. Não bastasse isso, Pat Riley passou a ter que lidar com a dor de cabeça que todo mundo já está sabendo: Jimmy Butler quer ser trocado e está fazendo um furdunço na vida do Miami.

O melhor cenário para o Miami seria conseguir algo positivo (jovens, escolhas de draft) por Butler e, principalmente, contratos expirantes. Mas é difícil conseguir tudo isso com Butler alertando times interessados de que não quer ir para lá — portanto, não vai renovar. Se ele for um “aluguel”, o retorno da troca cai muito. Outro problema é que o salário de Butler é gigantesco, o que impede times acima do 2º Limiar de adquiri-lo, visto que não podem agregar salários (ou seja, só podem mandar um contrato por outro) e não podem receber mais salário do que estão mandando. Tudo contribui para a troca ser quase impossível, mas a pressão cresce a cada dia…

Necessidades: ala-pivô [♦♦♦], armador titular [♦♦], pivô reserva [♦]

Principais recursos: TPE US$ 2 mi (T. Bryant), TP-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: MIA 2029 a 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Jimmy Butler (US$ 48,8 mi), Terry Rozier (US$ 24,9 mi), Duncan Robinson (US$ 16,4 mi), Haywood Highsmith (US$ 5,2 mi), Josh Richardson (US$ 3 mi, expirante), Alec Burks (US$ 2,1 mi, expirante), Pelle Larsson (US$ 1,1 mi, calouro)

Obs.: Keshad Johnson não pode ser trocado por ter assinado contrato no decorrer desta temporada.


Milwaukee Bucks

Situação: US$ 6,5 milhões acima do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: reforço no elenco, trocar Middleton, sair do 2º Limiar

Após um início bizarro, o Bucks parece ter deixado o pesadelo para trás e já figura na zona de mando de quadra do Leste. Porém, mesmo com mais uma temporada fenomenal de Giannis Antentokounmpo e o time finalmente entrando no top 10 em ataque e defesa, não tem muita gente colocando o Bucks como um sério pretendente ao título.

Um dos maiores problemas do Milwaukee é a folha pesada e engessada, com Giannis e Lillard sozinhos representando US$ 100 milhões (lembrando que o cap é US$ 140,6 mi…). Nessa situação, o veterano Khris Middleton, que está na franquia desde 2013-14, virou um problema: as constantes lesões e baixa produção fazem do contrato dele (US$ 31,7 mi) um custo alto demais para um time que já é muito caro. Além disso, o elenco tem muitos jogadores fora de rotação. Jon Horst, gerente-geral da franquia, já começa a sentir a cadeira esquentando…

Necessidades: ala titular [♦♦♦♦], armador reserva [♦♦], pivô reserva [♦]

Principais recursos: exceção de salário mínimo, escolha de 1ª rodada (MIL 2031)

Obs.: Milwaukee tem duas TPEs de US$ 2 mi (R. Lopez e C. Payne), mas, por estar acima do 2º Limiar, está proibido de usar TPEs criadas ano passado.

Jogadores possivelmente disponíveis: Khris Middleton (US$ 31,7 mi), Bobby Portis (US$ 12,6 mi), Pat Connaughton (US$ 9,4 mi), A.J. Johnson (US$ 2,8 mi, calouro), MarJon Beauchamp (US$ 2,7 mi, expirante), Delon Wright (US$ 2,1 mi, expirante), Taurean Prince (US$ 2,1 mi, expirante), Chris Livingston (US$ 1,9 mi), Tyler Smith (US$ 1,1 mi, calouro)


Minnesota Timberwolves

Situação: US$ 16 milhões acima do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: melhoria pontual no elenco, sair do 2º Limiar

Depois de um período inicial de ajustes, Minnesota voltou voltou a ser competitivo, mas a demora pode custado caro: o Wolves ainda está na zona de play-in. Parte da explicação é a oscilação entre ataque e defesa. Quando um melhora, o outro piora; e vice-versa. A chegada de Julius Randle e Donte DiVincenzo mexeu demais na rotação de Chris Finch, forçando técnico a tentar fazer novamente o time funcionar. Para piorar, a armação titular nunca parece se estabilizar, com o veterano Conley indo para a reserva, mas tendo que voltar com a lesão de Donte, e ainda tem o calouro Rob Dillingham pedindo passagem.

O fato é que é muito mais fácil confiar na defesa do Wolves, um time que ficou em primeiro ano passado, do que no momento atual do ataque. Portanto, qualquer reforço deve ser no sentido de sanar as deficiências ofensivas, principalmente a dificuldade de finalizar no aro e de pontuar em geral. Apesar de o time estar bem do perímetro, um chutador de ofício viria a calhar.

Necessidades: pontuador reserva [♦♦♦], chutador [♦♦], armador reserva [♦]

Principais recursos: exceção de salário mínimo, TPE US$ 4,7 mi (K.-A. Towns), TPE 2,5 mi (W. Moore Jr.), escolha de 1ª rodada (MIN 2028)

Obs.1: Minnesota tem uma TPE de US$ 8,8 mi (K. Anderson) e outra de US$ 4 mi (T. Brown Jr.), mas, por estar acima do 2º Limiar, está proibido de usar TPEs criadas ano passado.

Jogadores possivelmente disponíveis: Julius Randle (US$ 33,1 mi), Terrence Shannon Jr. (US$ 2,5 mi, calouro), Joe Ingles (US$ 2,1 mi, expirante), Josh Minott (US$ 2 mi), Leonard Miller (US$ 1,9 mi)

Obs.2: Luka Garza tem direito a vetar trocas.


New Orleans Pelicans

Situação: US$ 2 milhões acima da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: reduzir folha salarial, trocar Brandon Ingram

Desnecessário dizer que a temporada do Pelicans tem sido uma verdadeira tragédia. A quantidade do jogos perdidos por lesão fez o time despencar na tabela. Já foi um grande feito sair da lanterna, mas, quando ensaia uma recuperação, algum outro jogador se machuca; de modo que as boas sequências dificilmente vão tirar New Orleans do penúltimo lugar do Oeste.

Sendo assim, a diretoria do Pelicans deveria considerar seriamente reduzir gastos com folha salarial — o que deve acontecer, já que todo ano a franquia escapa de pagar luxury tax com alguma transação marota. Já correram rumores de que todo mundo no time estava disponível para troca, mas isso perdeu força nas últimas semanas. Seja como for, tem muita gente disponível em New Orleans para troca, em especial Brandon Ingram, que não acertou renovação e deve ficar muito caro para esse time. Também dificilmente veremos eles gastando picks.

Necessidades: ala titular [♦♦], pivô reserva [♦], armador reserva [♦]

Principais recursos: TPE US$ 9,9 mi (J. Valančiūnas), TPE US$ 5,7 mi (K. Lewis Jr.), BAE, NT-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Brandon Ingram (US$ 36 mi, expirante), C.J. McCollum (US$ 33,3 mi), Jeremiah Robinson-Earl (US$ 2,2 mi, expirante), Daniel Theis (US$ 2,1 mi, expirante), Javonte Green (US$ 2,1 mi, expirante), Karlo Matković (US$ 1,4 mi)


New York Knicks

Situação: US$ 535 mil abaixo do 2º Limiar | hard-capped? sim (2º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual no elenco

Embora esteja empolgada com o time, a torcida do Knicks certamente não esperava ver o Cavs tão acima. Mesmo estando com uma campanha muito boa até aqui, ainda há certa irregularidade de desempenho e oscilações de um dos dois lados da quadra. No momento, a defesa vem deixando a desejar. Na temporada, entretanto, o time continua bem posicionado, sendo top 5 no índice geral3.

E, apesar da curtíssima rotação do técnico Tom Thibodeau, o elenco tem alguns buracos da reserva que deveriam ser preenchidos. O principal é na ala: o Knicks simplesmente não tem peças apropriadas dessa posição no banco. O outro problema é a função de pivô reserva, que conta com Jericho Sims e o calouro Hukporti, que não se firmaram na rotação, além do sempre lesionado Mitchell Robinson, que sequer estreou na temporada até esta data. A dificuldade, porém, está nos recursos disponíveis para suprir isso. Devido à Stepien Rule4, no Knicks não tem escolhas para trocar, podendo apenas oferecer swaps.

Necessidades: armador reserva [♦♦♦], pivô titular/reserva [♦♦], ala reserva [♦]

Principais recursos: TP-MLE

Obs.1: New York tem uma TPE de US$ 3,8 mi (M. Flynn), mas, por estar acima do 2º Limiar, está proibido de usar TPEs criadas ano passado.

Jogadores possivelmente disponíveis: Mitchell Robinson (US$ 14,3 mi), Precious Achiuwa (US$ 6 mi, expirante), Jericho Sims (US$ 2,1 mi, expirante), Cameron Payne (US$ 2,1, expirante), Tyler Kolek (US$ 2 mi, calouro), Pacome Dadiet (US$ 1,8 mi, calouro)

Obs.2: Landry Shamet não pode ser trocado por ter assinado contrato no decorrer desta temporada.


Oklahoma City Thunder

Situação: US$ 10,9 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual do elenco, apostar tudo

O Thunder caminha a passos largos para mais uma vez terminar na primeira colocação do Oeste, e ninguém tem menor dúvida de que os garotos de OKC são contendores ao título. À primeira vista, o elenco parece não ter defeitos, especialmente após a chegada de Caruso e considerando que Chet Holmgren deve voltar a jogar antes dos playoffs. Mas existem algumas arestas podem se aparadas para deixar esse time ainda mais forte.

Com a folha tão barata, OKC poderia facilmente consolidar sua posição como um dos favoritos trazendo alguém com mais experiência e/ou melhor desempenho do que os que estão no banco — mas tudo muito pontual, já que um dos fortes desse time é o entrosamento e o clima de amizade. Mexer com química de vestiário é sempre algo arriscado. Outra opção seria usar um ou mais jovens que estão sem jogar e têm pretendentes no mercado para agregar valor em pacotes de trocas.

Necessidades: armador reserva [♦♦♦], pivô reserva [♦♦]

Principais recursos: R-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: PHI 2025 [7-30]; UTA 2025 [11-30]; OKC 2029 a 2031; vários swaps pela escolha mais favorável de HOU, DAL, LAC e DEN)

Jogadores possivelmente disponíveis: Isaiah Joe (US$ 13 mi), Aaron Wiggins (US$ 10,5 mi), Kenrich Williams (US$ 6,7 mi), Ousmane Dieng (US$ 5 mi), Nikola Topic (US$ 4,9 mi, calouro), Dillon Jones (US$ 2,6 mi, calouro)

Obs.: Alex Caruso não pode ser trocado porque renovou contrato.


Orlando Magic

Situação: US$ 20,4 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? não

O que deveria fazer: reforço de elenco, adquirir um armador titular

Orlando é mais um que sofreu com lesões, mas nada explica o quanto esse time chuta mal de 3 pontos. Esse time do Magic (30,5% 3pt) se aproxima de marcas negativas históricas, como o Lakers de 2015-16 (31,5% 3pt), o Wolves de 2012-13 (30,5% 3pt) e o Bobcats de 2011-12 (29,5%). Como o elenco não era para ser tão ruim assim da linha de três (pode ser algo reversível) e, no fim das contas, o time tem ido relativamente bem na temporada, pode-se evitar uma reação exagerada. Mas é fato que, sendo o último da liga em pontos/jogo, o Magic precisa de um reforço ofensivo.

A posição que mais se beneficiaria de um upgrade provavelmente é a de armador, apesar de haver (tecnicamente) quatro no elenco. Alguém com perfil de score-first seria o ideal, com Suggs sendo realocado para a função de ala-armador, mas defendendo a ponta de ataque. Com uma folha tão barata, o custo não importa muito, mas, se o salário for decrescente, seria melhor. A posição 5 também poderia ser reforçada — a rotação de pivôs do Magic foi devastada por lesões, e seria relativamente fácil achar alguém, de preferência um big com perfil mais ofensivo.

Necessidades: armador titular [♦♦♦♦], pivô reserva [♦♦]

Principais recursos: R-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: ORL 2025 a 2031; DEN 2025 [6-30])

Jogadores possivelmente disponíveis: Jonathan Isaac (US$ 25 mi), Cole Anthony (US$ 12,9 mi), Gary Harris (US$ 7,5 mi), Jett Howard (US$ 5,2 mi), Cory Joseph (US$ 3,3 mi), Caleb Houstan (US$ 2 mi)

Obs.: Wendell Carter Jr. não pode ser trocado porque renovou contrato.


Philadelphia 76ers

Situação: US$ 6,2 milhões abaixo do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: reforço de elenco

Quando se trata do Sixers, uma pergunta passa na cabeça de todo mundo: a temporada já está perdida? Muitos dirão que sim — e o bom senso concordaria. Mas, se o Philly ficar fora dos playoffs, existe uma chance (esperança?) de preservar sua própria escolha de draft deste ano, que é protegida de 1 a 6, caso contrário (7-30), vai para o OKC Thunder. Ou seja, o Sixers teria que sorteado da escolha nº 6 para cima. É claro que, quanto pior for a campanha, mais chance o Sixers teria. No momento, é a 8ª pior campanha (26,3% de chance de ficar no top 4), mas tem gente bem pior na temporada. Seria preciso contar com a sorte — coisa que não teve até aqui.

É lógico que qualquer cenário em que um time investe tanto e fica fora da pós-temporada é simplesmente desastroso, mas, considerando não só as já esperadas lesões de Embiid, como a do promissor calouro Jared McCain, é possível que Daryl Morey consiga manter seu emprego de gerente-geral. A verdade é que, sem exceções de troca, com a folha salarial carregada e sem jovens valiosos, Philly teria que hipotecar ainda mais o futuro para achar uma troca de impacto, mas GMs desesperados sempre tentam alguma coisa. A ver.

Necessidades: pivô reserva [♦♦♦♦♦], ala reserva [♦♦♦]

Principais recursos: exceção de salário mínimo, escolhas de 1ª rodada (melhores: PHI 2025 [1-6], 2030, 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Caleb Martin (US$ 8,1 mi), Kelly Oubre (US$ 8 mi), Kenyon Martin Jr. (US$ 8 mi), Andre Drummond (US$ 5 mi), Guerschon Yabusele (US$ 2,1 mi, expirante), Reggie Jackson (US$ 2,1 mi, expirante), Adem Bona (US$ 1,1 mi)

Obs.: Kyle Lowry tem direito a vetar trocas. Joel Embiid não pode ser trocado porque renovou contrato.


Phoenix Suns

Situação: US$ 27,7 milhões acima do 2º Limiar | hard-capped? não

O que deveria fazer: reduzir drasticamente a folha salarial

Mesmo antes da temporada começar mal, pouquíssima gente colocava o Suns como candidato ao título. Com a pior folha salarial da NBA em termos de flexibilidade e custo, o Suns está severamente limitado no que pode fazer. A proibição de agregar salários em trocas, utilizar TPEs anteriores, mandar dinheiro, ter que receber contrato menor do que manda, etc. deixa o Phoenix meio de mãos atadas. E, para piorar, Bradley Beal tem uma cláusula de no-trade.

Sim. Vamos ter que falar dele. O Suns ainda pode trocar salários, desde que sempre adquirindo o menor. Por exemplo, pode trocar Jusuf Nurkic por alguém que ganhe menos de US$ 18 milhões. Mas, no caso de Beal, praticamente as únicas trocas possíveis seriam por Jimmy Butler ou Zach LaVine — isso se ele aceitar ser trocado. A recente troca de picks com Utah (três bem complicados pelo PHO 2031) ao menos devolveu ao Suns a possibilidade de usar essas escolhas como incentivo a times que ajudarem o time do Arizona a sair dessa confusão. Apesar de que o dono Mat Ishbia não parece desconfortável com a situação do time, querendo apostar mais.

Necessidades: armador reserva [♦♦♦]

Principais recursos: exceção de salário mínimo, TPE 3,2 mi (J. Okogie), escolhas de 1ª rodada (pode trocar até três, mas são apenas swaps menos favoráveis)

Jogadores possivelmente disponíveis: Bradley Beal (US$ 50,2 mi), Jusuf Nurkić (US$ 18,1 mi), Grayson Allen (US$ 15,6 mi), Bol Bol (US$ 2,1 mi, expirante), Monte Morris (US$ 2,1 mi, expirante)

Obs.: Damion Lee tem direito a vetar trocas.


Portland Trail Blazers

Situação: US$ 3,7 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? não

O que deveria fazer: consolidar um núcleo da reconstrução, reduzir folha salarial

Portland vem fazendo uma reconstrução meio esquisita: o time tem vários jogadores com contrato alto que não parecem ser parte do núcleo jovem. DeAndre Ayton (maior salário do time) vem tendo talvez a pior temporada da carreira e claramente não está nos planos futuros, já que draftaram o jovem pivô Donovan Clingan no top 10 do draft 2024. O segundo maior salário é do veterano é Jerami Grant, que tem 30 anos e faz na pior temporada desde 2019-20. Anfernee Simons também teve uma queda de produção. A sensação é que o Blazers perdeu o bonde de trocar esses jogadores enquanto eles tinham mais valor.

Por outro lado, a adição de Deni Avdija, inexplicavelmente trocado pelo Wizards, é um ponto bastante positivo. A reabilitação de Robert Williams também. Só Matisse Thybulle não estreou na temporada. Esses seis jogadores citados são os maiores salários do time. Portland deveria trocar a maioria desses veteranos e começar a se preparar para as renovações de Shaedon Sharpe, Scoot Henderson e outros jovens. Do ponto de vista de construção de elenco, trazer mais um ala-armador e reduzir a rotação de pivôs (no momento com 4-5 jogadores) seria o ideal.

Necessidades: ala-armador reserva [♦♦♦], ala-pivô reserva [♦♦], chutador [♦♦]

Principais recursos: TPE 6,9 mi (M. Brogdon), BAE, NT-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: DeAndre Ayton (US$ 34 mi), Jerami Grant (US$ 29,8 mi), Anfernee Simons (US$ 25,9 mi), Robert Williams (US$ 12,4 mi), Matisse Thybulle (US$ 11 mi), Duop Reath (US$ 2 mi), Rayan Rupert (US$ 1,9 mi)


Sacramento Kings

Situação: US$ 3,2 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: melhoria pontual do elenco, upgrade de jogadores

Pode parecer contraditório, mas já dá para dizer que Mike Brown (técnico do ano em 2022-23) melhorou e depois piorou o Kings de uma forma quase inacreditável. O time que teve o melhor ataque, se perdeu ano passado com a obsessão de Brown em “melhorar a defesa”. O fato é que SAC virou a chave depois da demissão do técnico e está subindo rapidamente na classificação. A empolgação, porém, não consegue esconder os defeitos. O time ainda oscila na defesa e não consegue ter um desempenho confiável de 3 pontos.

Um dos principais problemas defensivos é Sabonis como pivô e não ter um protetor de aro para ajudar no garrafão. O Kings precisa achar uma forma de equalizar essas duas coisas. Seria interessante buscar um pivô mais tradicional para atuar em matchups específicos. Já do lado ofensivo, SAC já sabe que precisa dar um upgrade nos chutadores, especialmente os que vêm do banco. O lado bom é que o gerente-geral Monte McNair tem às sua disposição uma boa quantidade de exceções, contratos e escolhas de draft para fazer movimentações.

Necessidades: protetor de aro [♦♦♦♦], chutador [♦♦♦], stretch-4 [♦♦]

Principais recursos: TPE 6,3 mi (S. Vezenkov), TPE 5,9 mi (C. Duarte), TPE 4,7 mi (J. McDaniels), BAE, NT-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: SAC 2025 [1-12], 2027 a 2030)

Jogadores possivelmente disponíveis: Kevin Huerter (US$ 16,8 mi), Trey Lyles (US$ 8 mi, expirante), Colby Jones (US$ 2,1 mi), Alex Len (US$ 2,1 mi, expirante), Jordan McLaughlin (US$ 2,1 mi, expirante), Doug McDermott (US$ 2,1, expirante)

Obs.: Jae Crowder não pode ser trocado por ter assinado contrato no decorrer desta temporada.


San Antonio Spurs

Situação: US$ 21 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? não

O que deveria fazer: reforçar elenco, trocar jogadores pouco utilizados

Victor Wembanyama já é um superstar. Isso é tudo que um gerente-geral precisa saber para começar a montar um time competitivo desde já. San Antonio já melhorou bastante em relação ao ano passado — e meia temporada, praticamente já alcançou o número de vitórias do ano passado. O armador veterano Chris Paul estabilizou as coisas, Wemby parece ainda melhor, mas o Spurs está cheio de jogadores que perderam espaço e estão meio que sobrando.

Com a flexibilidade e os recursos que tem, a franquia pode facilmente conseguir upgrades em todas as posições, construindo o time cada vez mais em torno de Wemby. As posições da ala certamente poderiam receber jogadores de melhor nível, especialmente um ala-pivô titular; e a rotação de armadores precisa ser reduzida (no momento, são cinco jogadores de ofício). Não seria nenhuma imprudência San Antonio começar a gastar até mesmo escolhas de draft para cada vez mais fortalecer esse elenco que tem tudo para competir a sério nos próximos anos.

Necessidades: ala-pivô titular [♦♦♦♦], ala 3-and-D [♦♦♦], chutador [♦♦♦]

Principais recursos: R-MLE, escolhas de 1ª rodada (melhores: SAS 2025 a 2029; ATL 2025 e 2027; MIN 2031)

Jogadores possivelmente disponíveis: Keldon Johnson (US$ 19 mi), Zach Collins (US$ 16,7 mi), Tre Jones (US$ 9,1 mi, expirante), Malaki Branham (US$ 3,2 mi), Julian Champagnie (US$ 3 mi), Blake Wesley (US$ 2,6 mi), Charles Bassey (US$ 2,1 mi, expirante), Sandro Mamukelashvili (US$ 2,1 mi, expirante), Sidy Cissoko (US$ 1,9 mi)


Toronto Raptors

Situação: US$ 10 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: reforçar elenco sem gastar recursos significativos

Na nossa prévia de temporada com Blake Murphy, setorista do Raptors, ele disse que o principal objetivo da franquia em 2024-25 era colocar os jovens para jogar juntos e ter entrosamento e que seria praticamente impossível o time virar “comprador”, mesmo que tivesse uma boa campanha. Imagine, então, com a péssima campanha do Toronto até aqui… Ainda assim, um pouco de experiência a baixo custo poderia ajudar o time canadense a sair das piores posições em vários fundamentos (especialmente 3 pontos, tocos e faltas).

A lógica, portanto, é Toronto continuar seu caminho de perder sem exatamente tankar, permanecendo. Para isso, o gerente-geral Bobby Webster e e o presidente Masai Ujiri dispõem de jogadores interessantes e bons contratos expirantes para fazer melhorias voltadas para o futuro sem gastar escolhas de draft. Toronto pode ainda atuar como facilitador em várias trocas, desde que não ultrapasse o limite de taxação, o que obviamente não valeria a pena.

Necessidades: chutador [♦♦♦♦], armador reserva [♦♦♦], ala-pivô reserva [♦♦]

Principais recursos: TPE 1,6 mi (Kira Lewis Jr.), NT-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Bruce Brown Jr. (US$ 23 mi, expirante), Jakob Poetl (US$ 19,5 mi), Kelly Olynyk (US$ 12,8 mi), Chris Boucher (US$ 10,8 mi, expirante), Davion Mitchell (US$ 6,5 mi), Ochai Agbaji (US$ 4,3 mi)


Utah Jazz

Situação: US$ 27 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? não

O que deveria fazer: consolidar um núcleo da reconstrução, atuar como facilitador

Utah é um dos times que mais descaradamente está tankando nesta temporada (só perde para Nets e Wizards). Além de colocar quase todos veteranos saindo do banco, o técnico Will Hardy tem feito até uns “experimentos” meio bizarros, como colocar de titular o calouro Isaiah Collier, quem vem sendo um dos piores jogadores entre os que acabaram de entrar na liga. Mas, enfim, cada um no seu quadrado.

Se é para tankar, Utah deveria também trocar alguns veteranos que podem ter valor, como John Collins, Jordan Clarkson e Drew Eubanks, e tentar trazer peças que possam definir ou pelo menos suplementar o núcleo que o time parece estar formando em torno de Keyonte George, Lauri Markkanen e Walker Kessler. Esse é o momento de arriscar em alguns jovens que podem estar sobrando em outros times ou simplesmente precisando de uma mudança de ares.

Necessidades: ala-armador reserva [♦♦♦], ala-pivô reserva [♦♦], chutador [♦♦]

Principais recursos: DPE US$ 2,9 (Taylor Hendricks), R-MLE

Obs.1: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: John Collins (US$ 26,6 mi), Collin Sexton (US$ 18,3 mi), Jordan Clarkson (US$ 14,1 mi), Drew Eubanks (US$ 5 mi), Svi Mykhailiuk (US$ 3,5 mi), Patty Mills (US$ 2,1 mi, expirante)

Obs.2: Lauri Markkanen não pode ser trocado porque renovou contrato.


Washington Wizards

Situação: US$ 11,9 milhões abaixo da luxury tax | hard-capped? sim (1º Limiar)

O que deveria fazer: criar um núcleo de elenco, atuar como facilitador

O Wizards tem conseguido ser ainda mais descarado no tank. Colocando como titulares até três calouros ao mesmo tempo, o time da capital americana tem praticamente escondido os veteranos no banco — ao menos até se aproximar a Trade Deadline, quando alguns começaram a aparecer na “vitrine”. Às vezes, chega a ser vergonhoso o quanto o time perde consecutivamente desde o ano passado. Certamente é um dos favoritos na corrida por Cooper Flagg.

Afora o tank, um objetivo do Wizards agora deveria ser começar a definir quem vai ser o núcleo desse rebuild. Talvez isso já tenha começado quando mandaram Deni Avdija para o Portland, trazendo o veterano Malcolm Brogdon. A contratação de Jonas Valančiūnas foi claramente pensando em ter um ativo para esta época do ano. O time está carregado de escolhas de draft, mas certamente não vai rejeitar mais algumas. Adquirir jovens sem se preocupar muito com posição pode ser uma boa para ver quem se consolida. O contrato decrescente de Kuzma, que não vem tendo uma boa temporada, ainda é um dos maiores atrativos.

Necessidades: não se aplica (time em início de rebuild)

Principais recursos: TPE 12,4 mi (D. Gafford), BAE, NT-MLE

Obs.: As escolhas de draft não foram listadas porque não faz sentido este time usá-las em troca.

Jogadores possivelmente disponíveis: Kyle Kuzma (US$ 23,5 mi), Malcolm Brogdon (US$ 22,5 mi, expirante), Richaun Holmes (US$ 12,6 mi), Marvin Bagley III (US$ 12,5 mi), Jonas Valančiūnas (US$ 9,9 mi), Saddiq Bey (US$ 6,4 mi), Corey Kispert (US$ 5,7 mi, PPP5), Johnny Davis (US$ 5,3 mi, expirante), Patrick Baldwin (US$ 2,4 mi, expirante)


  1. No guia de trocas que publicamos, estão explicadas todas as exceções de folha salarial (TPE, BAE, TP-MLE, R-MLE, NT-MLE) e como elas podem ser usadas em trocas. ↩︎
  2. O nome técnico é Designated Veteran Player Extension. ↩︎
  3. Índice Geral (NetRtg): saldo dos pontos convertido menos os pontos sofridos a cada cem posses de bola. ↩︎
  4. Regra que foi instituída na década de 1980 por causa de Ted Stepien, então dono do Cavs, proibindo que uma franquia fique sem escolhas de 1ª rodada em dois drafts consecutivos. ↩︎
  5. Poison Pill Provision, regra que determina que jogadores com renovação engatilhada precisam ter tratamento especial ao serem trocados, a saber: para o time que manda o jogador, conta o salário atual; para o time que recebe, conta o salário do ano seguinte. ↩︎
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