Temporada 24-25, semana 14: estrelas definidas!

Vamos partir para os acontecimentos mais relevantes da semana que passou! Mas antes de curtirmos o que rolou entre os dias 20 e 26 de janeiro, não esqueçam de dar o play e like no nosso último episódio. Se ainda não estão inscritos no canal, deem aquela moral!

Não se esqueçam também de entrar em contato comigo caso queira comentar algo que aconteceu de relevante ou algo sobre a coluna que acabou de ler.

Vamos ao que interessa! E foco, que janeiro há de acabar!

Conhecemos nossos titulares e… LaMelo não é um deles

Na última quinta-feira (23), na dupla de tuíte mais sem graça da história, nosso querido Shams Charania trouxe os titulares das conferências Leste e Oeste para o All-Star Game.

Como esperado, as redes sociais já saíram metendo pau aqui e acolá. Questionaram como Jalen Brunson pode ter ficado à frente de LaMelo Ball, por exemplo. Logo depois, a NBA publicou a votação completa, com o peso dos votos dos jogadores e da mídia e entendemos o que aconteceu.

LaMelo não foi muito bem visto pelos profissionais de mídia, apesar de estar fazendo 30,5 pontos por jogo e distribuindo 7,9 assistências. Vejam que ranking de backcourt do Leste para os votantes dos meios de comunicação.

# da MídiaJogador
1Donovan Mitchell
2Jalen Brunson
3Darius Garland
4Cade Cunningham
5Damian LIllard
6Trae Young
7LaMelo Ball

É óbvio que LaMelo deve entrar pela escolha dos técnicos, mas que foi uma votação esquisita dos profissionais, foi. Será que tem um dedo de hate para LaVar Ball, o polêmico pai que transformou os 3 filhos em milionários?

A polêmica não acabou pelo Leste. No Oeste, vimos a superestrela do Golden State Warriors, Stephen Curry, também sendo questionada sobre a sua titularidade. Curry e Warriors vivem um péssimo momento na temporada. Veja os últimos 4 jogos do armador.

O All-Star Weekend acontecerá no fim de semana de 14 a 16 de fevereiro, terá novo formato na disputa do jogo de domingo e também aquelas velhas papagaiadas na sexta e no sábado.

Boca no trombone

É raro que Anthony Davis, estrela do Los Angeles Lakers, seja vocal em suas solicitações. À exceção de seu pedido de troca ainda no New Orleans Pelicans, Davis sempre foi marcado por ser um cara mais na dele, quieto e, muitas vezes, até criticado por não ser tão agressivo em quadra.

Há um bom tempo, sabe-se que o ala-pivô prefere jogar com alguém fazendo a função de pivô, o famoso 5. Os Lakers ignoraram isso pelo mesmo tempo que se sabe da vontade do atleta, fazendo-o permanecer na posição em que ele não se sente tão à vontade. Mas, numa entrevista ao insider Shams Charania, AD resolveu cobrar publicamente uma movimentação de Pelinka e sua equipe.

A superestrela ainda falou que deseja vencer mais um título com LeBron. Citou que não teve um desfile de campeão em 2020 (por conta da pandemia) e também há muita conversa sobre o asterisco (de ter vencido na bolha).

Nos desdobramentos da entrevista, Bob Myers, o ex-manda-chuva do Golden State Warriors, falou que acredita que está mais difícil do que nunca de conseguir fazer trocas na NBA. Vamos ver se Rob Pelinka vai conseguir agradar a sua estrela ou ficará no já tradicional marasmo.

O maior rumor de Big Man ligado para ser a dupla de AD é de Welker Kessler, pivô de 23 anos do Utah Jazz. Foi reportado que o time angelino já tentou alguma conversa para chegar a um preço pelo atleta, mas o Utah nunca aceitou as negociações. É válido lembrar que o General Manager da equipe de Salt Lake City é Danny Ainge, conhecido por ter montado o Boston Celtics campeão de 2008 e viver dessa fama desde então não ser muito gentil nas negociações.

Durante a temporada, também foram ventilados os nomes dos pivôs veteranos Nikola Vucevic, que vem fazendo uma ótima temporada no Chicago Bulls e Jonas Valanciunas, do Washington Wizards. Ambos têm dois anos de contrato, mas Vucevic é um pouco mais caro: ganha 20 milhões por ano, contra 10 de Valan. Também precisamos ver se o lituano gostaria de jogar com LeBron depois do que aconteceu recentemente:

A má fase vem pra todos

Preocupante? Desde o dia 12 de janeiro, foram 5 derrotas em 8 partidas para a sensação do ano, o Cleveland Cavaliers. Até esse ponto da temporada, eles tinham perdido somente 4 dos primeiros 37 jogos e a fase atual é de derrota nos 3 últimos: Rockets (fora), Sixers (fora) e Rockets novamente (dessa vez, em casa).

Contudo, o Leste ainda está aberto para o time de Ohio. São 4,5 jogos de vantagem para o segundo colocado, o Boston Celtics. O New York Knicks, que vem logo atrás, está 6,5 partidas atrás dos Cavs. Não deve ser tempo de preocupação ainda para Kenny Atkinson e seus comandados.

Quente e frio

Falando em fases, o time mais quente da NBA atualmente é o Memphis Grizzlies, com 6 vitórias consecutivas. Ja Morant e cia. chegaram nessa sequência depois de bater San Antonio Spurs (2x), Minnesota Timberwolves, Charlotte Hornets, New Orleans Pelicans e Utah Jazz. Na semana que começa hoje, eles enfrentarão NY Knicks (fora), Houston Rockets (em casa) e Milwaukee Bucks (fora).

Já no lado frio do termômetro, a gente não avista nenhuma surpresa, com o horroroso Washington Wizards tendo sido derrotado 13 vezes seguidas. A última vitória da equipe foi no primeiro dia do ano, contra o Chicago Bulls.

NBA Global Games

Na última semana, tivemos duas partidas realizadas em Paris, pelo NBA Global Games. Os jogos foram entre San Antonio Spurs, que vai ganhar toda base de fãs local, e o Indiana Pacers. As duas partidas foram completamente opostas: uma vitória para cada lado e uma surra para cada um. Na quinta, os Spurs venceram por 140 a 110. No sábado, o troco veio, com os Pacers anotando 136 a 98.

Antes da temporada começar, Gregg Popovich tinha planos para ser o anfitrião de sua turma na capital francesa. Sem poder viajar com o time, pois ainda está afastado de suas atividades se recuperando de um AVC, a ausência dele foi sentida. Em seu lugar, a estrela do time, Victor Wembanyama, apresentou um pouco de seu país.

Por mais carismático e gente boa que Wemby possa ser, não parece ser uma missão tranquila substituir o lendário técnico. No ano passado, em um texto do The Athletic (precisa de assinatura), Joe Vardon reportou que a seleção americana não estava mais fazendo os famosos jantares do Pop, regado a muito vinho e boa comida.

Enquanto isso, a gente fica na torcida que o técnico se recupere plenamente logo. Não parece estar muito longe. Chris Paul até comentou que ele liga para o armador após cada jogo para passar suas percepções da partida, enquanto o técnico interino Mitch Johnson também relatou que o chefe tem sido pitaqueiro como sempre foi (sendo justo, ele usou a palavra “opinativo.”)

Ele está vivo!

Depois de quase um ano fora (não peguei os dias certos, mas foi quase isso mesmo, confiem em mim), o Los Angeles Lakers está pronto para dar muito hype a mais um role player: Jarred Vanderbilt.

Eu gosto muito de tudo que cerca o ala de 25 anos. Desde a sua defesa chata, pronta para fazer o caos na cabeça do adversário ao lado de DFS, até o fato dele simplesmente não conseguir entrar em quadra com as lesões mais nada a ver que eu já presenciei de um Laker.

Pensa comigo: o rapaz ficou quase um ano fora e nem teve as temidas lesões de Aquiles ou rompimento de ligamento do joelho. Ele ficou um ano fora porque operou os dois pés antes da temporada começar!

Não sei se já se deram conta, mas o pé é algo bem importante para jogar basquete.

Desde então, Vando, como é chamado na preguiça de estadunidense de escrever nomes minimamente complexos, tem sido o bode expiatório de comissão técnica de diretoria. O time não está bem porque está sem ele. O front office não pode se movimentar porque tá sem flexibilidade por estar sem ele.

Então, no fim, a volta do ala significa mais do que os 3 roubos de bola que ele teve em 12 minutos de ação contra o Golden State na sexta-feira (24). Ele representa o fim da desculpinha.

Bem-vindo, Vando!

Recomendações da semana

Uma parte da coluna que pode ser fixa – ou não. Essa semana fui impactado pelo vídeo abaixo. Não é nada muito profundo ou informativo. É somente uma demonstração de como evoluiu no mundo dos games os jogos de basquete. De 74 até 24. Vale a pena dar uma olhada.

A outra recomendação é uma puxada de sardinha pro meu lado. Ontem (26), fez 5 anos que Kobe Bryant morreu em um acidente de helicóptero. Obviamente, todas as memórias do dia passaram pela cabeça. Era um domingo também, pré-pandemia ainda. Parecia outro mundo. Na época, escrevi um texto bem mais ou menos, mas por falta de um outro para a data, deixo o link aqui também.


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